COMBO SAUDE - VOLUME 1

(O LIVREIRO) #1
A atenção do médico, aliás, é fimdamental na
xleiililicação das dificuldades alimentares e no pia-
nejamnitodr ouaiégias para minimizar a rdutânda
das crianças c ajudá-las a comer melhor. “A questão
é que. durante sua formação, nem sempre o pediatra
recebeu treinamento para diagnosticar c tratar esse
tipo dc problema". afirma Fisbcrg. Não por acaso, na
sondagem, em 90% dos casos partiu dos pais a ini-
ciativa de levantar o assunto durante a consulta.

CARÊNCIA DE INFORMAÇÃO


Os participantes sentem fo/ta de ossistênoo, mas nem sempre seguem onentoçaes

A pesquiso perguntou se os pois sentem falta de produtos ou serviços
que ojudem no tratamento das diticuldodes alimentares

“Isso acontece porque, cm geral, o profissional se
concentra cm dados como curva dc crescimento,
monitorando ganho de peso e estatura. Como não
faz uma avaliação holistica. as inadequações alimen-
tares podem passar despercebidas", completa. Me-
nos de 40% dos respondentes dizem que o médico
orienta satisfatoriamente a respeito da dieta.
Na busca por maneiras de contornar os desafios,
muitos recorrem a pesquisas na internet. Redes so-
ciais compõem mais de 30% das fontes de informa-
ção e algumas mães seguem recomendações dc in-
flucnciadorcs digitais — nem todos com formação
na área, é bom que se diga. “Só que as características
e as origens das dificuldades alimentares variam
muito. Então, uma recomendação benéfica para uns
pode não se aplicar a outros. É como pegara receita
do vizinho e comprar um remédio para si próprio",
compara Fisbcrg. que também comanda o Centro de
Dificuldades Alimentares do Instituto Pcnsi/Hospi-
tal Infantil Sabará, em São Paula
A depender da complexidade do problema rela-
cionado a alimentação, as soluções passam por ajus-
tes na rotina, expedientes como oferecer o prato re-
X«tado outras vezes ou mudar sua forma de preparo
c inclusive suplemcntaçào. E há circunstâncias que
demandam uma abordagem multidisciplinar. “O pe-
diatra vai garantir que a criança está crescendo e se
desenvolvendo. O nutricionista avalia o consumo e
propõe estratégias para ampliar a variedade dc ali-
mentos. Fonoaixliõlogo e terapeuta ocupacional aju-
dam a trabalhar questões de sensibilidade, ligadas ã
textura dos ingredientes", lista Mariana.
Conhecer a história alimentar dos pais também
conta nessa receita. “Muitos não tiveram uma rela-
ção bua com a comida na infância e precisam ser en-
corajados a testar outros caminhos com os filhos",
propõe a nutricionista. Trata-se, enfim, dc um pro-
cesso que não se encerra numa consulta. O plano de
superação exige olhar atento, conscientização c en-
gajamento tanto do entorno familiar quanto dos
profissionais de saúde. Com essa rede de atenção, é
possível melhorar hábitos e promover momentos
prazerosos á mesa, propiciando um desenvolvimen-
to mais pleno e tranquilo ãs crianças. •

34 - ,
Nào

34.
Sim. opkotivo
sotxc
CduCOÇOD
nutre tonai

28.
Sm. suporte
depediairose
nirtriooristas
vio WhotsApp

18.
Stm canal paro
tirar díMdos

Reação do pediatra quando a mãe ou o pai abordou
a dificuldade alimentar da criança em consulta
íOs rorrevisíodós podiam moteot moa de uma attematM))

Pedu detaties do otancnioçõo do crionço

Disse que nào precisava se preocupar
pors a cnonço opresenlavo bom peso e eslaturo

Escuiou oieniomente e orientou o que fazer

PecSu exames poro checar se nôo howa algum
comprometimento ai ropotiando o akncntoçôo

Disse que e esperada o redução do opelite nesso faxo
etorn e que nôo ho razão para se preocupar

| 4>| Ví|* SAUOÍ IUIHO 2020

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