COMBO SAUDE - VOLUME 1

(O LIVREIRO) #1

I CÔNSULIORIORisco de contaminação (^)
E seguro ou arriscado?
Falamos de ambientes fechados e
que podem ser frequentados por
pessoas infectadas, mas que são
mais capacitados para cumprir as
medidas de higiene e distanciamento.
Os profissionais de saúde costumam
receber treinamento e usam
equipamentos de proteção. E existem
regras especificas por setor: dentistas,
por exemplo, devem zelar por cuidados
extras no atendimento e na esterilizaçã
dos aparelhos levados ã boca.
Cuidados indispensáveis
Clínicas, consultórios e hospitais
demarcam as áreas e distâncias ideais
entre os pacientes na sala de espera.
Por precaução, vale a pena tomar um
banho e trocar de roupa ao voltar-
especialmente se você teve de ir a um
centro hospitalar. Se for possível realizar
uma consulta virtual, ela pode trazer
orientações sem o risco de se expor
presencialmente.
REUNIÃO EM CASA
Risco de contaminação
É seguro ou arriscado?
A vida em quarentena não é fácil,
mas, se alguns cuidados não forem
í respeitados agora, aquele que é
considerado nosso refúgio mais seguro
pode virar fonte de problemas. Quanto
mais limitada e fechada for a residência
(e mais acentuada a aglomeração no
pedaço), maior o risco de contágio.
Se a casa ou o apartamento têm uma
sacada ou jardim, priorize sempre esses
ambientes abertos.
Cuidados indispensáveis
O ideal é continuar evitando reuniões
caseiras ou só ter contato com pessoas
que você sabe que estão seguindo as
medidas adequadas. “Se for encontrar
alguém, escolha uns poucos amigos
e restrinja a variedade e o número de
pessoas‟‟, sugere a professora da UFPel.
Segundo a médica, ainda “não é o
momento de ter contato se não houver
necessidade”. E deixe sempre o álcool
i em gel à disposição das visitas. •
ONDEEQUE
O VÍRUS PEGA
Situações que geram
aglomerações são
consideradas as
de maior risco, a
despeito do local
em questão. E o
quadro se torna
critico em ambientes
que não contam
com ventilação
natural adequada.
Por isso, ainda são
contraindicados
eventos como
shows, baladas
e congressos.
Natalia Pasternak,
do IQC, ressalta que
o problema em si
não é estar na rua,
mas na relação
interpessoal muito
próxima e sem os
devidos cuidados
higiênicos. Nesse
sentido, ir ao parque
e andar de bicicleta
ofereceria menor
risco de contágio
do que uma
confraternização
em um barzinho
cheio. Mas tudo
vai depender
também do
respeito às medidas
de segurança.
“Qualquer lugar
que convide muitas
pessoas ao mesmo
tempo acaba sendo
mais perigoso.
Afinal, o vírus está
nas pessoas”, diz a
bióloga, que também
é pesquisadora da
VEJA SAÚDE SETEMBRO 2020 53

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