COMBO SAUDE - VOLUME 1

(O LIVREIRO) #1

(^) Algumas dicas para o vitiligo não desandartexto THAÍS MANARINI design LAURA LUDUVIG^
Tome sol na medida
MANCHAS SOB CONTROLE
Foto: Masterl5O5


-^ Getty Images


VITILIGO EXIGE CUIDADOS


Quadro marcado pela despigmentação daEXTRAS NESTES TEMPOS^
pele tem forte elo com a saúde emocional

O


e olho na tensão
causada pela
crise do coronavírus,
a Sociedade Brasileira
de Dermatologia (SBD)
fez um alerta especial
a quem convive com
o vitiligo. Isso porque
o estresse é capaz de
agravar essa doença
autoimune, caracterizada
pela presença de
manchas brancas na
pele. “Em um momento
como este, as marcas
podem crescer e se
espalhar mais ou até
reaparecer”, conta a
dermatologista Mãrcia
Senra, coordenadora

do Departamento de
Psicodermatologia da
entidade. De acordo
com a médica, os
atendimentos por causa
do vitiligo (e de outras
situações ligadas a
aspectos emocionais,
como queda de cabelo)
aumentaram durante a
pandemia. E importante
frisar que, embora
não exista cura para o
quadro, dá para tratá-lo.
E, atualmente, isso
pode ocorrer por meio
de consulta online. "A
sensação de ser cuidado
já faz muito bem ao
paciente", avalia Márcia.

Dome o estresse


Como ele é fator de risco
para a doença, merece um
olhar atento. Atividades
como ioga e meditação
guiada costumam trazer
alívio aos mais tensos.

Reduza a exposição
solar e use protetor.
Outra dica é priorizar
roupas confortáveis,
porque as apertadas
pressionam as lesões.

Siga o tratamento


Não é porque tudo
pausou que ele deve ser
abandonado. Inclusive,
consultas e até receitas
médicas podem ser
obtidas a distância.

Zele pela mente


Ela é crucial no manejo
do vitiligo. Por isso é
bacana tentar aliar
o acompanhamento
dermatológico com
sessões de terapia.

A PANDEMIA COMO ESTOPIM
A SBD informa que o drama atual
relacionado ao coronavírus pode até mesmo
atuar como gatilho para o desenvolvimento
do vitiligo em quem não apresentava sinais
da doença. O principal sintoma é a tal
mancha branca mesmo. Ela surge porque
o próprio organismo passa a atacar os
melanócitos, que são as células produtoras
de melanina (o pigmento da nossa pele).
“Mas, para cravar o diagnóstico, é preciso
consultar o médico”, esclarece Mãrcia.

66 VEJA SAÚDE SETEMBRO 2020
Free download pdf