APRESENTADO POR I SANOFI GENZYME
(^)
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I
nflamação é um processo
natural do organismo e algo
mais comum do que gos-
taríamos. Trata-se de uma
resposta fisiológica que pode
ser desencadeada em situa-
ções de trauma (como cortes,
quedas ou a inexorável topada
no dedo do pé), por algumas
doenças ou ainda pela ação de
vírus e bactérias que vez ou ou-
tra invadem nosso corpo.
Nos últimos anos, uma sé-
rie de estudos vêm apontando
que um tipo especifico de in-
flamação pode ser o ponto em
comum entre doenças como
asma, dermatite atópica e ri-
nossinusite crônica com pólipo
nasal. Trata-se da inflamação
tipo 2'^3. Assim como os demais
tipos, ela é um sistema de de-
fesa do organismo - neste caso
acionado pela exposição a alér-
genos como poluição, fumaça
de cigarro e até elementos apa-Asma, dermatite atópica e
rinossinusite crônica com pólipo nasal.
Há uma possível causa em comum por
trás dessas condições inflamatórias
a
i
f
1n
MEIOS DE|
CONTROLE
rentemente inofensivos, como
plantas e pelos de animais do-
mésticos^1 '^3.
Tal qual outros tipos de infla-
mação, a tipo 2 por si só não é
uma doença.
O problema é que em algu-
mas pessoas essa resposta do
organismo acontece de manei-
ra exagerada, aí sim provocan-
do enfermidades. Essa reação
acentuada libera as chamadas
citocinas tipo 2. que causam al-
terações nas barreiras mucosas
do nariz, pulmão e pele, e um
aumento na produção de anti-
corpos - especialmente aque-
les que provocam a alergia'^3.10 - 35%
DAS PESSOAS COM ASMA
GRAVE TAMBÉM DESENVOLVEM
DERMATITE ATÓPICA „ „30 - 45%
DOS PACIENTES COM ASMA
GRAVE TÉM RINOSSINUSITE
CRÔNICA COM PÓLIPO NASAL^1640 -
50%
DE QUEM TÊM
DERMATITE ATÓPICA
TAMBÉM TÊM ASMA”DOENÇAS RELACIONADAS
À INFLAMAÇÃO TIPO 2
É comum que os portadores
dessa inflamação de forma
exagerada apresentem duas
ou mais doenças relacionadasa ela. (^)
50%
DOS PACIENTES COM
RINOSSINUSITE CRÔNICA
COM PÓLIPO NASAL TAMBÉM
TÉM ASMA GRAVE^810
Mas, afinal de contas, que
diferença faz descobrir se os
pacientes têm como causa
dessas doenças a inflama-
ção tipo 2? Segundo Norma
Rubini, professora titular de
alergia e imunologia da Uni
versidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro (UNIRIO) e
coordenadora da comissão
de políticas de saúde da As-
sociação Brasileira de Aler-
gia e Imunologia (ASBAI), faz
toda a diferença.
A identificação da Infla-
mação tipo 2 é facil de ser
feita: seja por características
clínicas ou por exames co-
mumente realizados, como
o hemograma. "O diagnós-
tico permite fazer tanto a
prevenção quanto o trata-
mento com medicamentos
mais modernos”, explica. Se
normalmente essas patolo-
gias são tratadas com anti-
- histamínicos, corticoides e
broncodilatadores - remé-
dios com uma série de efeitos
colaterais uma nova classe
de medicamentos, os cha-
mados imunobiológicos, pro-
mete uma revolução do pon-
to de vista do tratamento.
"Em vez de bombardear
toda a resposta inflamatória
do indivíduo com um corti-
coide. os imunobiológicos
permitem atuar diretamente
na inflamação tipo 2”, afirma.
Segundo a médica, 0 impacto
nos sintomas é significativo,
com diminuição das crises,
hospitalizações e cirurgias
(no caso dos pólipos nasais),
e uma melhora na qualidade
de vida do paciente.
Foto: Istock- N. A. Gandhi, B. L. Bennett and N. M. Graham, “Targeting key proximal drivers of type 2 inflammation in disease”, Nature Reviews Drug Discovery, vol. 15, no. 1, pp. 35-50,16 October
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