COMBO SAUDE - VOLUME 1

(O LIVREIRO) #1
Quem pesquisa
A sigla faz referencio oo termo
em inglês vírus-iike partides,
estratégia estudada pelo
InCor-USP e por laboralónos
americanos.

BIVALENTE

Quem pesquisa
Um consórcio entre a
Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). o Fiocruz, a USP
eo Instituto Butontan.
em São Paulo

Qual é a tecnologia
Cientistas criam uma molécula
semelhante a uma casquinha que
imílo o virus por fora mas é vazia
por dentro. A versão brasileiro
pretende usor áreas especificas da
proteína responsável pelo entrada
do patogeno nas células.


Qual é a tecnologia
A técnica emprega o virus
influenza, da gripe, atenuado
e geneticamente modificado,
para que contenha em sua
superfície pedaços da proteína
do coronaviius que lhe garante o
conexòo com as células.

Como atua
A melo é induzir duas resposias
diferentes: a produção de
células de delesa do tipo CD4,
importantes paia a fabricação
de anticorpos, e as CD8, que
reconhecem e destroem outras
células já infectadas.

Como atua
Estimularia a produção de
anticorpos que freiam o vírus
aderindo àquelas proteínas
Espera-se que uma unico dose
previna tanto a gnpe quanto
aCovid- 19 - eavacinaseja
reaplicada de tempos em tempos.


II


Previsão de chegada
Testes com humanos devem
começar a ser feitos entre o final
deste ano e o inicio de 2021.

Previsão de chegada
Estudos clínicos devem ocorrer
enlre o segundo semestre de
2O2le2O22.

Fase 4 (^)
Depois de o medicamento
ou □ vacina receber aval
das agências, estudos de
ocompanhamento sõo
realizados para checar a
segurança em longo prazo
e detectar eventuais efeitos
colaterais tardios.
Empresas estão realizando
simultaneamente as fases I e 2,
com aprovaçao das entidades
regula tôrics. testando
fórmulas já consagradas
em outros contextos e se
preparando desde ja para
o produção em massa.
Outras categorias de medicamentos também es-
tão no alvo de hospitais e centros de pesquisa. É o
caso de vermífugos e de anticoagulantes — estes úl-
timos atuam contra um efeito secundário da Co-
vid-19. a formação de microtrombos nos pulmões e
coágulos nas artérias. Algo que acelera a busca dos
candidatos a terapia é o reposicionamento de remé-
dios já aprovados para outras condições, o que per-
mite eliminar etapas do rito de análise e aprovação
de fármacos. Uma medicação nova, concebida espe-
cificamente contra o coronavírus, pode demorar
mais de uma década para nascer.
“Quanto mais drogas prontas descobrirmos,
melhor”, afirma o biólogo Lúcio Freitas, do Institu-
to de Ciências Biomédicas da Universidade de São
Paulo (ICB-USP), enquanto dirige até Campinas
para levar brigadeiros à sua equipe, que vai virar
mais uma madrugada em um megacsforço para
testar até 4 mil princípios ativos por semana contra
o Sars-CoV-2. Aqueles que demonstram ação in vi-
tro (em células) passam por novos estudos até che-
gar a gente como a gente. “O que se observa nessa
primeira etapa é muito diferente daquilo que acon-
tece quando um humano toma um comprimido”,
pondera Luciano Cesar Azevedo, superintendente
de ensino do I lospital Sírio-Libanês, também parte
da Coalizão. Pode levar meses ou anos para que o
efeito ou a dosagem sejam delimitados. Os especia-
listas ouvidos por VEJA SAÚDE visualizam um fu-
turo de múltiplas opções terapêuticas, definidas de
acordo com as características do paciente.
Queremos vacina!
Enquanto a jornada pelo tratamento segue seu
rumo, outra corrida se desenrola: a dos imunizan-
tes. “É a nossa única arma para realmente evitar a
transmissão do virus e pandemias como essa", de-
fende o virologista Edison Luiz Durigon, profes-
sor do ICB-USP. "São mais de 100 tipos em desen-
volvimento, e nossa expectativa é ter a vacina
ideal em até dois anos", conta o imunologisla Jor-
ge Kalil, professor da Faculdade de Medicina da
USP e líder da pesquisa com uma das candidatas
brasileiras. O médico recorda que a vacina mais
rápida da história, para o ebola, levou cinco anos
para ficar pronta. Agora é torcer para que os cien-
tistas quebrem esse novo recorde. •
VEJA SAUDE MAIO 2020

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