Adriana:Aexperiência daescritafoi
fantástica.Euestavaemmeusítioem
Três Pontas. Me lembrei dahistória
que ocorreu comigo: um dia, o
funcionário do sítio, Francisco, quis
matar ou espantar um sapo que
estava na varanda e eu defendi o
sapo. Disse a ele que o sapo era
necessário, que comia os
mosquitinhosetc.fizomaiordiscurso
ecológico. O funcionário ficou
espantado. Disse que nunca tinha
vistouma “dona”defendertantoum
sapo! Daí surgiu a ideia de criar o
Sapo Jererê. Sentei-me em uma
cadeirado tipodaquelasdebalanço,
superconfortável,pegueiumcaderno
eumcaneta.Comeceiaescrever.Em
poucotemponascia“OSapoJererê.
Assim foi a experiência da escrita.
Mas melhor ainda é ver as crianças
que ficam encantadas com o livro.
Conforme as mães me contam, elas
ficam “andando com o sapo Jererê
debaixo do braço e repetem sem
pararpranãojogarsalnosapo,queé
para cuidar dos sapos!” Me sinto
gratificadaefeliz.Emedivirtocomas
histórias delas. Quanto a ter
continuidade: já pensei nisso, mas
aindanãomedecidi.
Aldirene: Soube que está
finalizandoumnovoprojeto. Quais
surpresasaguardamseusfãs?
Adriana: Sim.Já está nagráfica “As
dores do mundo – em tempos
sombrios”. Vou lançá-lo em agosto
durante a Semana Scortecci de
Literatura ( 39 anosda Scortecci),
que será realizada de 09 a 15 de
agosto. Este livro trata do atual
momento tão triste e difícil que
estamosvivendo,depandemia. Mas
nãosóisso.Asdoresdomundovão