- É melhor avisarmos a gerência. – zombava a guerra
- Ou, na pior das hipóteses, o serviço público de combate
às zoonoses.
Mas a fome não se melindrou com as gargalhadas
que se seguiram, e continuou a farejar, qual cão à procura
do osso.
Não demorou muito para que encontrasse o foco das
náuseas, o que lhe valeu um susto e tanto, e um tombo
para trás.
- Mas que mundo pequeno!... – disse a morte ,
mostrando-se aos três cavaleiros – Aqui, onde o sol
brilha, o dinheiro fervilha e o ganhador estribilha, logo
aqui é o lugar em que se reencontra a quadrilha? - Ao que parece, nem a certeza da própria morte
mexeu com a sua verve poética. - Tem razão, peste , versejar nunca foi o meu forte.
Mas, como dizem, morrerei tentando. - E o que a trouxe a Mônaco? – indagou a fome ,
depois de se levantar – Pelo que sei, alegria nunca foi a
sua praia; salvo, é claro, depois que um de nós agia. - É verdade, ser agonizante. – intrometia-se a guerra ,
com evidente intenção de afrontar, e de espada em
punho – O cemitério é que é o seu lugar. Chispa daqui,
antes que a enxotemos com toda a nossa fúria.
Como paciência tem limite, a morte se valia de sua