TOP TEN
PROMOÇÃO EXAGERADA
Desde 1981, as picapes Dodge eram as RAM,
gigantes no porte e no motor V8. Até que,
em 2010, passou à FCA e virou marca. Daí
inventaram de vender no México em 2014 a
Fiat Strada como RAM 700, a picapinha com
motor 1.6 de 115 cv usando o novo emblema.
ALISTAMENTO MILITAR
Quando a Lamborghini só fazia esportivos
ousados (assim como suas rivais), a marca
lançou em 1986 o LM002, um jipão de rua
quadradão com o V12 do Countach. A ideia
era restringi-lo ao uso militar, o que não
deu certo. Pouco mais de 300 foram feitos.
VERGONHA DA FAMÍLIA
Por anos, a Cadillac era célebre por carrões e
motores de até 16 cilindros, o que mudou no
início de 1980 com a crise do petróleo. Veio
então o compacto (e fracassado) Cimarron,
apenas um Monza que usava o logotipo da
divisão de luxo da GM e um V6, no máximo.
FOTOS
DIVULGAÇÃO
106 QUATRO RODAS AGOSTO
Ovelhas
negras
ESPORTIVO DO POVÃO
EM NOME DO FILHO
MACHO ALFA
Primeira Ferrari a não ter motor V12, a Dino
surgiu em 1968, batizada com o apelido
do filho de Enzo, Alfredino. Até 1976, era
vendida nas versões V6 ou V8, mas nunca
foi considerada uma Ferrari legítima, por isso
não tinha o emblema do cavalinho rampante.
A essência dos Alfa Romeo é a esportividade e
o prazer de dirigir. Então o que explica seu jipe
1900 M (ou Matta)? Feito para o Ministério
da Defesa italiano (militar AR 51 e civil AR
52), tinha motor 1.9 com duplo comando e
câmbio de quatro marchas com reduzida.
PRIMO RICO
A Volks sempre esteve ligada a populares como
o Fusca. Para elevar sua imagem, ela lançou
em 2002 o Phaeton, que brigava com os mais
caros sedãs da Mercedes, Audi e BMW. Mas
nem o luxo e o motor W12 adiantaram. Afinal,
por que pagar uma fortuna por um mero VW?
BASTARDO INGLÓRIO PEQUENA DECEPÇÃO
A Aston Martin remete a luxo e esportividade,
porém em 2011 fugiu à regra com o Cygnet,
uma variação do Toyota iQ que ela vendeu
só para ganhar pontos com os baixos índices
de emissão. O preço alto (R$ 153.000) e o
motor pífio (1.3 de 87 cv) sumiram em 2013.
Em 1983 o pequeno Fiero espantou os fãs
da Pontiac, habituados aos enormes carros
e poderosos V8. O estranhamento devia-se
ao nome espanhol, ao porte mirrado e aos
motores centrais tímidos: havia o 2.5 de 92
cv e o V6 2.8 de 140 cv. Durou só cinco anos.
LEÃO ANABOLIZADO
Revelado no Salão de Paris de 2004, o show-
car Peugeot 907 em nada lembra os carros
da marca. Homenagem aos 40 anos do fim do
centro de design em La Garenne e abertura do
novo em Vélizy, tinha um V12 6.0 de 500 cv: ia
de 0 a 100 km/h em 3,7 s e atingia 360 km/h.
Seguir a cartilha da casa? Nada
disso! Heresias dentro da marca,
eles eram da turma do contra
Onde já se viu fazer um Porsche com um monte de peças de Volkswagen? Foi em 1969,
quando a Porsche precisava substituir o 912 e a Volks, o Karmann-Ghia. Então veio
o modelo híbrido 914, nas versões 1.7 (quatro-cilindros) e 2.0 (seis-cilindros). Porém,
o excesso de itens VW não justificava os US$ 6.100 do 914/6, o que abreviou sua vida.
antfer
(Antfer)
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