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ParaMarlene,algumaspessoasimaginam
arevistaliteráriacomoumaespéciedecatálogo,
que serve apenas à divulgação de livros. Eu
confirmeiqueestamosaserviçodadivulgação
sim, mas o que seria da literatura se não
acontecesse essa divulgação? O que seria das
autorasedosautorescontemporâneos,quenão
tem espaço nas grandes editoras, na grande
mídia se não fossem as revistas? Como
espalhariam sua poética, sua literatura pelo
mundo?
Mas além da função de divulgar, as
revistas também produzem seu próprio
material, como editorial, as colunas, artigos...
Comtantavariedade,umarevistafazo quehá
de melhor: aproxima quem gosta deescrever,
comquemgostadeler,aliásesseémeuslogan
desde a primeira edição. E há coisa mais
maravilhosadoqueisso?
Marlene queria saber o quanto a Voo
Livre quebra os padrões tradicionais das
revistas. Eu a lembrei das inovações que
fizemos. Tivemos a série literária Tudo Foi
Vivido,quefoisendoapresentadaumcapítulo
poredição ehojesetransformounume-book.
Trouxemos a biblioterapia para as nossas
páginas, analisamos personagens famosos da
literatura mundial, como a Offred do livro O
Conto da Aia, da escritora canadense
MargarethAtwood,entreoutrascoisas.