da mera sobrevivência. E a melhor forma que Jens Haaning encontrou foi
não trabalhando como o esperado. Ele pegou o dinheiro e correu.
Torço para que o diretor do museu conclua que Jens Haaning merece ficar
com os 70 mil euros. Arte é subversão. O seu em branco não é sobre um
fundo branco. É sobre um mundo cada vez mais cinza, e as suas telas
apontam admiravelmente para essa realidade.