Crusoé - Edição 180 (2021-10-08)

(Antfer) #1

de 1,9 trilhão de dólares. O Plano de Infraestrutura, ou de Empregos, deve
somar mais 2,3 trilhões de dólares. O próximo da fila, para despesas
sociais, pretende desembolsar 3,5 trilhões de dólares ao longo de dez
anos.


Reprodução Biden


com trabalhadores: efeito multiplicador


Para que tudo isso se concretize, será necessário que o governo se
endivide. Nesta semana, republicanos e democratas discutiram
arduamente no Senado a ampliação do teto da dívida, que bateu em 28,4
trilhões de dólares. Se aprovada, a medida estenderia o limite para captar
novos empréstimos. A lógica de quem defende o plano é clara: os gastos
de agora podem gerar receitas depois. Existe a expectativa de elevar a
arrecadação geral de impostos no futuro. Ao melhorar as condições de
estradas, aeroportos e portos e da rede de comunicação, por exemplo, o
governo pretende baratear os custos internos. aquecer a economia e,
assim, ampliar a arrecadação. Uma melhora no nível educacional também
poderia elevar a produtividade do trabalhador americano.


É o conceito keynesiano do efeito multiplicador, em que o investimento
abre vagas de empregos e turbina o consumo. A aposta é que, com a
economia fortalecida, o governo passará a ganhar mais com impostos


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