Crusoé - Edição 180 (2021-10-08)

(Antfer) #1

Alan Santos/PR


Bolsonaro e Sikêra, com personagem do programa (o presidente é o da


esquerda): merchandising oficial


O empenho da Caixa em patrocinar os indicados de Flávio faz com que o


banco ignore solenemente a vida pregressa das entidades. No ano de


2015, o Tribunal de Contas da União fez uma auditoria na Confederação


Brasileira de Ginástica e concluiu que “há pouca transparência na gestão


da entidade, uma vez que não se vê no seu site informações quanto a


licitações, contratos, patrocínios, despesas e receitas”. Ao analisar as


contas, os auditores concluíram que a confederação “realizou


movimentações financeiras irregulares e não demonstrou, nos seus


processos de contratação de serviços advocatícios e de locação de imóvel,


que realizou pesquisa de preços ou avaliação prévia para comprovar a


compatibilidade dos preços contratados com os de mercado, como impõe


a legislação de convênios”. O órgão de controle listou mais de 30


irregularidades e questionou o fato de a confederação estar há 13 anos


sob o controle da família Cacho. Flávio também ajudou a Confederação


Brasileira de Skate a obter 6,4 milhões de reais da Caixa. Procurada, a


entidade negou ter recebido ajuda de Flávio Bolsonaro para a liberação


do patrocínio.


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