Mulheres feridas, nas mãos do SenhorPedi a Deus que não a deixasse morrer, caso isso acontecesse
eu não saberia como seriam os meus dias, a esperança da equipa
médica era o óbito, mas a minha era Jesus e Ele estava ali comigo
segurando as minhas mãos e dizendo‑me, “confie em mim”. Esta
era minha certeza! Enfim ela nasceu e chorou! Eles não esperavam,
mas ela chorou, era tão linda e pequenininha.
Neste momento o meu Deus mostrou sua grande e infinita
misericórdia para connosco. Para a surpresa dos médicos, a pequena
criança por três dias respirou sozinha sem aparelhos, e completou
o seu tempo em uma incubadora, até que dois meses depois
pôde vir para casa. Mas eu não estava feliz com esta vitória, pelo
contrário, meu coração estava amargurado porque Cláudio, desde
o nascimento de nossa filha, não se apresentava quotidianamente
em casa, estes comportamentos deram início à nossa separação.
Cecília prosseguiu dizendo‑me:
- Sabe, Tânia, meu conhecimento de Deus era nada! Não
poderia jamais tê‑lo questionado, hoje porém, eu compreendo
que o seu amor incondicional me livrou tantas vezes da morte e
principalmente da morte eterna.
O que faltava em minha vida era o amor de Deus, que limpa,
restaura, transforma, cura as feridas, e ressuscita os nossos sonhos.
Um amor, que nunca antes, eu havia provado. Deus me escolheu
para ser a primeira dentre os meus irmãos a se converter a Ele, me
recordo de uma noite na qual meu padrasto, embriagado, fazia o seu
show quotidiano, era noite, e eu não sabia exatamente o que fazer para
pedir socorro, meu medo de que ele batesse em minha mãe aflorava
em minha alma, foi então que eu me recordei de uma senhora da
Igreja Assembleia de Deus que morava a muitas quadras abaixo da
minha casa, alguém que eu conhecia de vista, mesmo não tendo
nenhum vínculo amigável com ela, era a única pessoa a quem eu