Tânia Brunellosobre o homem e começou a gritar, mandando‑o embora. Ele, por
sua vez, apavorado, sem entender nada, saiu exclamando:
- Sua louca! Nunca mais voltarei. Se interne sua louca! – Saiu
furiosamente, dizendo às outras garotas que Cecília não estava
normal.
Ela, por sua vez, tapando o rosto com as mãos enquanto se
ajoelhava, respirou profundamente, e então sussurrou:
Eu não aguento mais! Meu Deus! Estou mesmo enlouque‑
cendo! Ajuda‑me Senhor! Deus, eu não consigo! Eu quero, mas
eu não consigo sair daqui sozinha, ajuda‑me! Por favor, ajuda‑me,
quero ser livre! Liberta‑me para que eu caminhe, solte as cordas
que amarram meus pés e minhas mãos, abre os meus olhos, eu
preciso ver. Eu quero nascer de novo Senhor, eu quero nascer de
novo.