Tânia BrunelloÓdio e vingança! A estes sentimentos malignos estou me
referindo!
Justamente os sentimentos proibidos pelo grande Deus,
pecados pelos quais ela sofria noite e dia, pecados que a sufocavam,
os quais a Bíblia não diz se ela os combatia, apenas diz que vinham
feitos “sacrifícios” de ano em ano no templo. Sentimentos que
provavelmente Penina tenha negado, não os admitindo, assim
como Cecília, eu e tantas outras mulheres feridas um dia fizemos,
se sentindo a vítima da situação, e talvez o fosse, mas o ódio a
colocou na posição de culpada assim como colocou cada uma de
nós.
Penina era uma mulher mal‑amada, que não se conformava
com a situação indesejada.
Se amar, eis a questão! Tarefa difícil para uma mulher ferida,
mas quando se quer renascer das cinzas vale tudo no Senhor, “vale
dizer a si mesmo quem você é com honestidade, vale livrar‑se
de culpas, vale avaliar críticas em modo positivo, vale assumir
responsabilidades, vale aceitar a realidade, vale se disciplinar, e agir
com integridade, lealdade consigo mesmo, vale agradecer a Deus
por todas as coisas mesmo as mais tristes”.
O amor do Senhor foi tão forte e lindo não permitindo que
a dor do luto viesse ao seu encontro, naquele hospital. Ele estava
disposto a mudar a sua história se somente tivesse sido humilde
para entendê‑lo, ela queria vingança! E foi assim que o adversário
de sua alma a conduziu ao mais fundo abismo, lhe oferecendo
pratos saborosos, que não recusou.
Deus não a havia abandonado! Deus não a havia rejeitado!
Deus não a expulsou da Sua presença! Foi ela quem o rejeitou.