Tânia BrunelloDurante anos elas viveram debaixo de brigas, preste bem
atenção, anos, não dias e meses, mas sim anos, entrando e saindo da
presença de DEUS, do mesmo jeito, sacrificavam todos os “anos”
pelos mesmos pecados, mas não abandonavam seus direitos, não
renunciavam seus direitos de mulheres, mal‑amada e infecunda,
uma queria ser amada e a outra queria ter filhos, ser reconhecida
pela sociedade, poder mostrar ao mundo que um pedaço seu
restaria na genealogia do povo de Israel, ela teria feito a sua parte
na Terra como mulher e serva. Quantas mulheres assim você já
viu em tua existência? Ainda hoje na casa de Deus existem estas
mulheres, e porque estou citando a casa de Deus como exemplo?
Porque é vergonhoso que nós mulheres conhecendo um Deus tão
lindo e tendo intimidade com Ele não tenhamos a coragem de
admitir nossas culpas diante Dele, e sermos curadas.
Ana e Penina, duas mulheres de Deus, escolhidas por Deus,
por toda uma vida entraram na presença deste Deus tão lindo,
assim como muitas de nós fazemos todos os dias, com ódio no
coração pelos nossos irmãos, pelos nossos maridos, pelos nossos
filhos, vizinhos, patrões, amigos, que acabam se tornando inimigos,
ódio pelos nossos pastores, etc... Conhecendo a verdade e a sua
palavra queremos e desejamos que esta verdade opere maravilhas
em nossas vidas e faça milagres acontecerem em nosso meio,
quando a verdade é que esta tão grande verdade jamais operará
em meio a tanto rancor. Porque Ela é amor! O Espírito Santo
é amor! Um amor que só conhece quem tem Jesus no coração.
Tornamo‑nos pessoas rancorosas, mal‑humoradas, arrogantes,
manipuladoras, sem Jesus no coração, e o pior problema é que
acreditamos cegamente que seremos salvas, quando a palavra
nos afirma que quem não libera o perdão não poderá jamais ser
perdoado pelo Pai, já ouvi muitas vezes pessoas dizerem que já
perdoaram outras pessoas, mas à distância, do tipo: elas lá e eu