Mulheres feridas, nas mãos do Senhortempo nunca mais voltará, mas hoje temos a possibilidade de
pensarmos como mulheres e agirmos como grandes, construindo
uma história melhor. As primeiras concorrências e competições
começam em casa, entre irmãos, vejo às vezes minhas filhas
que competem por um brinquedo, por programa de televisão,
competem na escola, e brigam por qualquer coisa, minha filha
mais velha, Eloísa, se parece muito comigo, é uma patricinha linda,
mas ainda que ela não goste deste apelido, é assim que todos a
veem. Muito linda, o que difere entre nós duas “na adolescência” é
que ela é amigável, simpática, doce, extrovertida, inteligentíssima,
afinal todos os filhos para os pais são lindos, minha princesa se
encontra hoje na idade da concorrência, como não pode entrar
em disputa afetiva dentro de casa, porque a sua irmã um ano mais
nova, Luana, não satisfaz suas exigências, pois ela é totalmente o
oposto da irmã mais velha, enquanto uma gosta de namorar a outra
prefere estudar, na idade de dez anos Luana ainda pensava em
jogar futebol, jogar vólei, e andar de skate, é do tipo caseira, prefere
estar à frente da televisão, comendo chips e tomando refrigerantes,
ou passar o tempo com o seu cachorrinho de estimação, as suas
brincadeiras são desportivas, competição para ela só se for em
quadras de desporto.
Hoje eu passo muito tempo longe delas, porque a obra do
Senhor ocupa muito espaço na minha vida, mas sei, aliás eu
tenho certeza de que Jesus está no controlo de nossas vidas. Na
escola dizem que ela é uma criança muito agitada, que não para
quieta, tem que estar em movimento o tempo todo, impaciente,
mas muito inteligente, e isto não lhe deixa tempo para pensar em
garotos, neste caso a mais velha teve que se contentar em disputar
com as amiguinhas do colégio.
Às vezes por causa da distância que nos separa eu tento estar
próxima do mundinho delas controlando os seus e‑mails, leio suas