Tânia Brunellomensagens, e aquelas que recebe, claro que não faço às escondidas,
porque elas no fundo sabem, conversamos sobre todos os assuntos,
procuro ter com as minhas meninas um relacionamento aberto,
amigável, quase sempre vejo mensagens de discussões entre ela
e suas melhores amigas. Me recordo o primeiro namoradinho da
Eloísa, aos onze anos, aquele que só crianças têm, um garotinho
do mesmo prédio, ela gostava dele e ele gostava da amiguinha dela.
Um relacionamento a três, a única diferença é que entre
crianças a maldade não é como na vida de adultos. Certamente
este amor foi sido uma decepção para ela, mas a verdade é que no
dia certo irá chegar onde o Senhor terá preparado um amor lindo
e verdadeiro para cada uma delas. As competições nada mais são
que sentimentos de inferioridade e medo de perder algo.
Este tipo de concorrência gerado pelo medo é uma maldição
que nos acompanha há milhões de anos desde a criação do mundo.
Os medos começam dentro de casa, graças a Deus, hoje posso
dizer que sou feliz assim sem medo, não preciso mais sentir medo
de não ser o centro das atenções.
Porque descobri que sou livre para amar mesmo que não seja
correspondida. Hoje eu sei que não preciso mais competir pelo
amor de ninguém, porque hoje eu descobri que o que for meu,
ninguém irá tirar de mim. Descobri também que as pessoas são
livres para me amarem ou não. Livres!
Eu precisei aceitar que elas fossem livres. Aceitar e entender!
Para somente depois ser curada de dentro para fora. Foi necessário
que eu me amasse primeiro, para somente então amar outra pessoa
como a mim mesma.
Hoje vemos situações semelhantes a acontecerem dentro
e fora das igrejas. Vivemos conflitos familiares, competições