Mulheres feridas, nas mãos do Senhor
Uma tarde, sentada naquele meio‑fio, exclamou em alta voz,
“Deus, se Tu queres que eu saia daqui, tira‑me pelos cabelos,
porque eu não tenho forças para sair daqui sozinha”!
As outras meninas, nervosas, mandavam‑na embora,
dizendo‑lhe:
- Ou você é crente ou você é da rua, está nos atrapalhando
de trabalhar. Desde o dia em que você foi à igreja, Deus fechou
as portas para todas nós, e não trabalhamos mais porque cliente
algum entra nesta rua, veja, ela está vazia. Vai embora daqui
Cecília! E decide‑te a quem você quer seguir.
Foi exatamente o que ela fez, se decidiu. Ao chegar em casa,
colocou sua cara no chão, e chorou abundantemente. Chorou com
toda a sua alma, e em oração, disse‑lhe:
- Senhor dos Exércitos! Ouve‑me, liberta‑me para que eu vá
e te siga, eu não consigo me libertar sozinha. Minha alma está
amargurada, eu estou sofrendo tanto. Me perdoe. Meu Deus,
se somente o Senhor me libertar, eu devolverei a Ti a minha
liberdade, e te servirei todos os dias da minha vida, custe o que
me custar.
Desde então a sua vida começou a mudar.
Ana estava ali diante do Senhor, daquele que poderia mudar
a sua história num piscar de olhos, e com um coração grato, ela
entregou tudo a Ele e confiou.
Cecília estava ali diante daquele que poderia mudar a sua
história, e com um coração grato, entregou tudo a Ele e confiou.
Quando Ana se levantou do chão, de trono de Deus, o seu
rosto já não era mais o mesmo, ela brilhava, sua alma estava curada,
e ela estava livre!