AF MULHERES FERIDAS 150x220 V2_bx (2)

Tânia Brunello

quais Deus, como um oleiro, estava trabalhando. Um vaso novo,

era esse o propósito do Senhor para a minha vida, e não lhe

importava o quanto esse trabalhar pudesse doer, Ele sabia que

no final o resultado seria maravilhoso. Abandonada pelo meu

pai e mal‑amada pela minha mãe, assim eu vivia e assim eu

me sentia, sendo jogada como uma bolinha de pingue‑pongue

nas mãos dos parentes, quando um cansava o outro pegava, e

assim por diante até o ciclo se repetir, era desta forma que eu

me definia.

Doente de ciúmes, insegura, com sentimento de rejeição e

abandono, depressão e síndrome do “ninguém me ama”, sempre

sofrendo decepções amorosas, sem amigos, sem valor, até que

um dia o Senhor ensinou‑me a AMÁ‑LO e a amar‑me, antes

de amar alguém.

Eu O louvo porque em tudo provou o seu infinito amor

para comigo, libertando‑me de TODAS as cadeias sentimentais

nas quais o diabo me manteve aprisionada por tantos anos.

Foi preciso que Deus me provasse no fogo a fim que eu saísse

aprovada por Ele. Muitas vezes, eu reprovava nas provas, e

lá estava eu a ter de recomeçar tudo de novo, até que eu as

conseguisse superar. Ser transformada por Deus era o único

modo pelo qual Ele podia‑me usar para edificar vidas, sem

esse processo eu jamais poderia glorificá‑lo em mim mesma.

Você pode até me dizer que Deus usa quem Ele quer, e que Ele

usou até a mula de Balaão, mas a verdade é que Deus deseja

usar um odre novo, pois, “nem se deita vinho novo em odres

velhos; aliás rompem‑se os odres, e entorna‑se o vinho, e os

odres estragam‑se; mas deita‑se vinho novo em odres novos, e

assim ambos se conservam”. (Mateus 9:17)