Tânia Brunelloo suficiente elas terem vivido uma infância infeliz, muitas delas,
ainda no presente atual, sofrem opressões dentro de suas próprias
casas com seus maridos e muitas vezes com os seus próprios filhos.
Mulheres feridas acreditam que, através da religião, poderão
encontrar algum consolo, mas algumas vezes se deparam com
rigorosas doutrinas de usos e costumes, que sem base Bíblica, acabam
por as aprisionar ainda mais em seus sofrimentos emocionais. E,
dia após dia, elas acabam vivendo uma vida escravizada. Embora
a Palavra de Deus nos afirme que uma vez que aceitamos a Jesus
como nosso Senhor e salvador, nos tornamos livres!
Sendo assim, dentro das igrejas, onde deveriam encontrar ajuda
emocional e espiritual, elas morrem por dentro, aos pouquinhos e
sozinhas. E isto, porque elas sentem medo do julgamento alheio.
Na verdade, tudo o que estas mulheres precisam é de socorro.
De alguém que as ouça, e que realmente as compreenda sem as
criticar. Infelizmente, com a fofoca e a falta de ética de muitas
pessoas, elas preferem reprimir a dor por medo de se expor, e com o
tempo a “panela de pressão” explode, causando um grande estrago.
Costumo chamar de “metamorfose” o comportamento de
mudança espiritual dos seres humanos, o mesmo que encontramos
nos ciclos de vida de muitos insetos e anfíbios. Esta mesma
transformação é o que Deus faz conosco todas as vezes que lhe
permitimos mudar a nossa mente e os nossos hábitos.
Geralmente são processos dolorosos, que quase nunca
compreendemos o porquê e nem para o que servem. Somente
com o tempo é que iremos ter um melhor ponto de vista do que
Deus fez durante todo o processo de lapidação. Mas para isso é
preciso abrirmos a nossa mente para recebermos o novo Deus
para as nossas vidas! Deus só trabalha a medida que deixamos,