Mulheres feridas, nas mãos do Senhor
o Passado é um esPelho
a reFleTir nossas Falhas.
Março de 2006.
Às duas horas da tarde, me encontrava na cafeteria Bullevard
na avenida Buenos Aires, eu ansiosa pelo meu encontro com a
protagonista do meu primeiro livro. Ao entrar observei todo o
local para ver se conseguia encontrar um lugar tranquilo onde eu
pudesse me sentar e ter o mínimo de privacidade, embora fosse
um local público. Vi que pessoas de todos os tipos e de várias
culturas estavam presentes no local. Uma mesa escondida à direita
do balcão, me transmitiu tranquilidade, pois me parecia estar bem
escondida atrás das pilhas de jornais. Pensei, “ali sem dúvidas será
o lugar perfeito para o meu encontro”.
À minha volta, algumas pessoas liam o jornal diário, e
outras conversavam alegremente enquanto apreciavam um bom
café, e eu direcionei‑me à minha pequena mesa, sentei‑me,
e reparei que na mesa ao lado havia um senhor de cabelos
brancos, de aproximadamente uns sessenta anos de idade, ele me