E: Sim, duas vezes.
A: Duas vezes? Uau!
E: Duas vezes, mas eu voltei. Não consigo evitar o sorriso diante
do heroísmo.
A: Então é que você não havia morrido... (Alegría também sorri).
E: Resumindo, o que é a morte para você?
A: A morte? Não sei. Morre o que nasce. O que é que nasceu? Um
corpo e isso é o que morre! E agora queremos saber para onde
vai.
E: Dani não pode ter desaparecido! Algo dele tem que seguir
existindo! De fato, depois de sua morte, eu o via em tudo: eu o via
nas outras crianças, eu o via numa árvore, eu o via numa flor. Eu
o sentia em todas as partes. Isso o que era?
A: Quem via isso?
E: Bom, essa mãe que sentia sua falta.
A: O personagem.
E: Então ele se dissolveu? Não pode ter se dissolvido.
A: Ele foi uma aparência de consciência que apareceu em um
momento e desapareceu em outro. Isso foi tudo.
E: No entanto, eu o vi no Astral.
A: Bem, eu não sei o que é que você viu.
E: Eu o vi, era ele.