ELISA-BERNAL-MINHAS-CONVERSAS-COM-ALEGRÍA (1)

(MARINA MARINO) #1

E: Mas eu acredito que não vão gostar muito no livro.


A: Nunca se sabe.


E: Eu certamente não gosto disso.


A: Eu também tive que aceitá-lo.


E: Vejamos, se morre alguém querido, como você reagiria?


A: Alguém querido? Todos são queridos, todos são eu.


E: Então é uma parte sua que morre.


A: De mim? De que “mim”?


E: Bom...


A: A parte de um sonho que morre.


E: Isso é um tema que não há por onde pegar, por isso deixei um
pouco para o final. Eu temia que tuas respostas seriam pouco
aceitas pelo personagem de mãe que tenho. Há algo mais para
acrescentar?


A: Como dizia Nisargadatta: “Todas as imperfeições são na
aparência. A verdadeira perfeição inclui todas as aparentes
imperfeições”. Alegria! Tudo é perfeito.


E: Obrigada, Alegría.


Bem, meu querido leitor, minha querida leitora, aqui do meu
personagem e do que venho a integrar de minhas conversas
com Alegría, quero expressar o que sinto, após este capítulo
sobre a morte e a pergunta sobre Onde está Dani?

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