E: Está claro. Só para a compreensão de todas essas crenças,
sobre o que era o mundo depois da morte.
A: Isso era para o personagem, para o indivíduo que, de alguma
maneira, queria continuar.
E: E continuou sonhando.
A: Sim, sim... nasceu dentro do sonho e não há nenhuma
continuação. Sua verdadeira natureza ou verdadeiro estado é
anterior à consciência, é eterno.
E: Isso é o que somos capazes de vislumbrar agora. Algo que não
éramos capazes de ver antes, e temos ficados aprisionados aí,
dentro dessa crença. Por isso perdurávamos em outro sonho da
morte.
A: Sim, a consciência cria mundos e pode criar um cenário de
acordo com tuas crenças, ao menos durante um tempo.
E: Não dentro deste corpo, claro. O Astral ou os mundos ilusórios
desse sonho, se daria também dentro de um tempo,
evidentemente.
A: Claro! No Astral é igual. Há personagens, mestres.
E: Aí seguimos sonhando, não?
A: Claro!
E: Até que essa mesma consciência volte.
A: O que há é uma aniquilação total do indivíduo, uma
crucificação e uma dissolução. Já não existe o indivíduo.
Simplesmente, há uma consciência num corpo e, quando esse