A: Claro, porque é a consciência aquela que busca a si mesma, sem
encontrar-se. Por quê? Porque o buscador é o buscado.
E: Pois eu, cada dia, desperto mais com estas conversas. Ainda
que, às vezes, pareça difícil de engolir, querido.
A: Não, não... é muito simples. Tuas atividades não são pessoais,
são da consciência e pertencem a todos. Não há nada pessoal
nisso, por isso, o que fizer, procura fazê-lo corretamente.
E: E para que? Se de todas as formas é a consciência que faz. Você
vai fazer como está no carretel da tua consciência.
A: Nisargadatta dizia: ”O que fizer, faça corretamente, porque
este mundo é o filho de uma mulher estéril”, que quer dizer
ilusório.
Nossa! Que belo capítulo! E esta frase de Nisargadatta me
parece uma joia, como tudo o que descubro nestas nossas
conversas. Além do mais, é um livro para meditar, para integrar.
Cada capítulo é único.