A: Expirar/inspirar, esse é o jogo da manifestação, como vemos
aqui: dia/noite — dia/noite e se sucedem continuamente.
E: Quer dizer que não há nenhum final.
A: Bem, houve um final do princípio, porque se não tem princípio,
não tem final. Quando começou a manifestação?
E: Então, o que terminaria agora seria um dos sopros: o “Dia de
Brahman”.
A: Claro, terminaria o Dia de Brahman, chegaria à dissolução e
desapareceria a manifestação. Passaria a um estado de não
objetivo.
E: Todos os planetas e tudo.
A: Tudo! Todo o universo.
E: Digamos o jogo da manifestação, não?
A: Dentro do jogo da manifestação ou “Dança de Shiva” como lhe
chamam na Índia.
E: E logo volta outra vez o dia.
A: Sim, efetivamente, volta outra vez o dia, como neste plano.
E: Se extingue tudo e volta.
A: E começamos outra vez, sim.
E: Pois é muito consolador tudo isso. Porque, quando fazemos
uma visão geral de tudo o que temos falado, vemos que se trata do
sopro de Brahman.