A: Tudo! Toda a manifestação está contida nesse Eu Sou.
E: Certo. Ou seja, seria o Eu Sou como foi dito antes? O Eu Sou não
é o personagem, mas é o Eu Sou.
A: Sim. Há o Eu Sou com maiúscula, o sujeito único, E há o eu sou
individual.
E: O sujeito único. Certo. Logo falaremos do individual. Agora
estamos com o Eu Sou, manifestação cósmica de tudo o que se
manifesta com uma consciência.
A: Não. A manifestação aparece a esse Eu Sou com maiúscula.
E: Certo. Bem... E isso seria já sonhado.
A: Claro! Por isso Nisargadatta disse que a consciência é um
sonho, uma febre que aparece ao seu estado original, que é o Eu
Sou com maiúscula.
E: Que aparece ao seu estado original, não! Que isso pareceria ao
Absoluto.
A: Sim, ao que tudo é, ao único sujeito. Mas que é como uma febre
passageira, é ilusória.
E: Então, resumindo: primeiro somos o nada.
A: Logo, O Absoluto, que é o que tudo é.
E: O que tudo é, bem. Logo se produz uma agitação e aparece a
consciência que estava em repouso.
A: Isso.