ELISA-BERNAL-MINHAS-CONVERSAS-COM-ALEGRÍA (1)

(MARINA MARINO) #1

E: Por exemplo, há pessoas que se parecem com seus pais por seu
comportamento.


A: Podem se parecer ou não, isso depende. Em alguns casos, sim,
pode-se falar de uma semelhança. Mas logo vemos que, em outros
casos, não tem nada a ver com os pais. A semelhança entre o pai e
o filho e a mãe e a filha seriam coincidências.


E: A criança pode receber parte desses atributos na infância?


A: Claro! Dependendo da sua combinação, eles terão certas
tendências. Como dentro de uma família, apenas alguns membros
continuam a carregar o fardo, ou o carma familiar (ou como
quisermos chamar) e, no entanto, outros membros da mesma
família não carregam esse fardo, tendo crescido na mesma casa e
escutado as mesmas conversas. Por quê? Porque eles não têm
essas mesmas tendências, porque são o resultado de outra
combinação.


E: Nós explicávamos que viemos de outras vidas com histórias
Cármicas...


A: (Sorrisos).


E: Deixa-me terminar. Que trouxemos algumas histórias de vidas
passadas e precisávamos repará-las ou não, e viemos com tudo
isso.


A: Sim, sim, mas que vidas passadas? O corpo, quando acaba, se
danifica e praticamente fica irremediável, não pode se danificar
outra vez. A consciência, uma vez que o corpo não existe, se
dissolve e passa a fazer parte da consciência impessoal. Então, a
pergunta seria: Quem é que reencarna?

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