E: Continuo sem entender.
A: Claro! Está o aspecto subjetivo e o aspecto objetivo.
E: Pode me dizer em outras palavras? Asseguro que foi
compreendido, mas eu o quero ainda com mais clareza.
A: Claro, este é o aspecto objetivo. Você vê que tudo são objetos.
E: Quer dizer materializado.
A: O aspecto objetivo dele. Não é que o aspecto objetivo seja
diferente da subjetividade pura. Não! Tudo é Um, tudo é dentro do
mesmo. Houve simplesmente uma objetivação, mas dentro do
mesmo.
E: Ah! Por isso eu havia lido, num dado momento (não recordo de
quem) que tudo isto era ilusório, que tudo se ia apagar,
desaparecer.
A: Claro! Porque tudo é uma aparência na consciência. Quando a
consciência dorme ou descansa durante a noite, há mundo?
E: Esse não é subjetivo, não?
A: Isso é consciência pura, porque não há nenhum objeto.
E: Mas, nos sonhos, você também está nas coisas.
A: Quero dizer quando a consciência não é consciente de si
mesma, quando está em repouso, não no estado de sonho.
E: Ah, quando está em repouso não há nada. Mas aqui há objetos
que são materiais.