Clipping Banco Central (2021-11-09-11)

(Antfer) #1

TECNOLOGIA - O metaverso além dos games


Banco Central do Brasil

Revista Meio & Mensagem/Nacional - Opinião
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Clique aqui para abrir a imagem

Clique aqui para abrir a imagem

Autor: EDSON SUEYOSHI


A palavra do momento no mundo da tecnologia é
metaverso. Caso você ainda não saiba o seu
significado, vai aqui uma rápida explicação: metaverso é


um espaço virtual que permite ao usuário mergulhar em
experiências altamente imersivas, interativas e com alto
grau de realismo. Converge internet com a realidade
virtual e aumentada. Puro futurismo? Não, não é. É algo
mais real do que as inúmeras reuniões por
videoconferência que você teve no último ano.

Aliás, saiba você que o metaverso promete mudar a
forma como você realiza essas reuniões. Sim, esse
mundo virtual pode ir muito além dos jogos como
Fortnite, Roblox ou Animal Crossing. Hoje, muito se fala
dos NFTs criados por grandes marcas, como tênis da
Nike, peças da Coca-Cola e bolsas da Gucci que
chegam a custar mais que uma bolsa real. Sem contar
nas obras de arte leiloadas no metaverso a preços
dignos de um leilão da Sotheby's. E se você quiser
garantir seu 'pedaço de terra', na Decentraland é
possível comprar imóveis virtuais por alguns milhares de
dólares. Não é um conceito novo; o jogo Second Life, do
início dos anos 2000 já trazia esses conceitos, mas não
tinha a infraestrutura necessária para ter sucesso.

No metaverso, tudo é possível. Então, por que não
explorar e utilizar essa tecnologia para nos auxiliar em
tarefas cotidianas e para adquirir conhecimento?
Recentemente, a artista Ariana Grande realizou um
show no Party Royale, espaço experimental do Fortnite,
que foi visto por milhões de jogadores mundialmente.
Ou seja: mesmo vivendo uma pandemia, é possível
assistir a um show de música, em um universo virtual,
rodeado de amigos dentro do jogo. Esses mundos
virtuais não são somente sobre jogos, eles geram
oportunidades para uma conexão social e
autoexpressão, além de reimaginar realidades em
espaços com infinitas possibilidades.

O metaverso não deve ser uma cópia da nossa
realidade, mas sim, um universo paralelo e autônomo e,
por isso, criar produtos, experiências e até marcas para
este universo é um caminho bem interessante.
Reuniões deixariam as salas do Zoom, Meets ou Teams
e migrariam para as salas das empresas no metaverso.
Assim, encontraríamos os nossos colegas de trabalho
Free download pdf