Banco Central do Brasil
Folha de S. Paulo/Nacional - Saúde
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Banco Central - Perfil 2 - TCU
pois parte desses lotes pode vencer O TCU (Tribunal
de Contas da União) já abriu inclusive apuração sobre
os estoques vencidos da pasta.
Comoa Folha revelou, o Ministério da Saúde deixou
vencer a validade de estoques de medicamentos,
vacinas, testes de diagnóstico e outros itens que, ao
todo, são avaliados em mais de R$ 240 milhões.
Isso tem ocorrido com vacinas da Pfizer e com o
estoque da Coronavac em algumas cidades. Como essa
última não é usada como dose de reforço nem pode ser
usada em adolescentes, começou a ficar sem função.
Paulo Ziulkoski, presidente da CNM (Confederação
Nacional de Municípios), disse que a realidade do
estoque de vacinas é diversa nos municípios brasileiros.
Pesquisa de outubro mostrou que 25% estavam com
falta de imunizantes, já em 70% havia vacinas.
'Desse quantitativo em 1, 5% das cidades estavam
chegando mais vacinas que o necessário. Isso ocorre
porque o município aplicou a primeira dose, masa
pessoa não vai tomar a segunda dose e fica sobrando.
Além disso, ele recebe mais doses na semana seguinte
e acaba ficando com excesso. Os municípios estão
procurando viabilizar a vacinação fazendo a busca ativa'
Aplicação de 2º dose em adolescentes é lenta em São
Paulo
SÃO PAULO| AGORA - A aplicação da segunda dose
da vacina contra a Covid-19 em adolescentes na cidade
de São Paulo anda em ritmo lento. Segundo os
números divulgados nesta segunda-feira (8) no boletim
do Vacinômetro, apenas 17, 7% deste público está com
o esquema vacinal completo.
Adolescentes de 12 a 17 anos podem receber apenas
doses do imunizante da Pfizer conta a Covid-19, que
inicialmente tinha a aplicação da segunda dose após 12
semanas. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde
anunciou no dia 24 de setembro a redução desse
intervalo para 8 semanas.
O boletim do Vacinômetro mostra que a adesão é
menor entre os mais novos. A vacinação naqueles com
14, 13 e 12 anos está, respectivamente, em 11, 5%, 10,
6% e 8%.
Para Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, presidente do
departamento de infectologia da SBP (Sociedade
Brasileira de Pediatria), a população não está
consciente de que o intervalo entre as duas doses foi
reduzido.
O médico diz que a comunicação do poder público com
a população deve ser reforçada para que esses jovens
completem a imunização, que se torna ainda mais
importante nesse momento de retorno às aulas
presenciais nas escolas.
'Neste momento de aumento de contato com outras
pessoas, é essencial que tenhamos os adolescentes
protegidos na sua plenitude: '
Daniela Medeiros, 36, levou afilha Yasmin, 12, nesta
segunda-feira (8) à Unidade Básica de Saúde (UBS)
Humaitá, no centro de São Paulo, para receber a
segunda dose.
'Era para ela tomar a segunda dose só no dia 30, mas,
assim que eu soube que tinha antecipado, corri e trouxe
ela. Estamos aliviados agora. '
A aposentada Helena Maria Ferreira, 67, foi junto com o
filho Carlos levar a neta Ana Beatriz, 12, para receber a
segunda dose da vacina. Ela diz que todas na família já
receberam as duas doses. 'Temos muitos adolescentes
na família. Tem de 13, 16, 17 e todos já tomaram
direitinho', afirma.
Para receber a segunda dose, os adolescentes devem
comparecer aos postos de vacinação acompanhados
pelos responsáveis. É necessário levar um documento
de identificação e comprovante de vacinação. Mariane
Ribeiro