Banco Central do Brasil
O Estado de S. Paulo/Nacional - Política
sábado, 13 de novembro de 2021
Banco Central - Perfil 2 - Reforma Administrativa
Correndo por fora nas prévias tucanas, Virgílio afirmou
ainda que a Floresta Amazônica deve ser prioridade de
qualquer governo. 'Está na hora de termos um
presidente que seja da Amazônia, a região mais
relevante do mundo e que inclusive tem implicações de
segurança nacional', observou.
Sem citar nominalmente o presidente Jair Bolsonaro,
Virgílio declarou que o País 'deixa a desejar' na política
ambiental e pode enfrentar 'consequências'. 'Se
chegarmos à Presidência, estadistas do mundo inteiro
vão falar: agora sim o Brasil começou a falar sério da
Amazônia, o que vai significar muito do ponto de vista
da economia'.
'PRIORIDADE'". Ao citaras políticas adotadas em São
Paulo, Doria defendeu a desestatização do Estado.
Também reforçou que é favorável à proteção dos mais
pobres e a políticas consistentes na área da educação.
O governador de São Paulo ressaltou que a reforma
administrativa do Estado viabilizou a reabertura de
escolas.
Ele também disse ter aberto creches e investido no
ensino infantil, classificado por ele como a 'base
primordial' para o desenvolvimento. 'No meu governo, a
prioridade numero um, ao lado da geração de
empregos, será a educação. '
O governador de São Paulo lembrou que escolas de
tempo integral cresceram em quantidade durante seu
governo. 'Emi6anosdos meus antecessores, tivemos
apenas 366 escolas de tempo integral. Não os critiquei,
aliás, até elogiei, mas achava que era pouco. ' Virgílio
também mencionou a educação como caminho para a
diminuição da pobreza. Na avaliação dele, os
programas sociais não devem ser o fim, mas, sim, o
meio para a emancipação dos mais pobres por meio da
educação. Ao responder a uma pergunta do padre Júlio
Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, sobre eventual
instituição da renda básica, o ex-prefeito de Manaus
defendeu 'tudo para os mais pobres'. 'É possível ser
liberal e, ao mesmo tempo, sensível socialmente'.
PODERES. Leite e Virgílio defenderam o diálogo com o
Congresso. Questionado sobre como seria sua relação
com o Legislativo e se aceitaria se aliar aos partidos do
Centrão se fosse presidente, o governador do Rio
Grande do Sul afirmou que a relação com o Parlamento
deve se dar em torno de projetos. 'É dever sentar e
conversar', disse Leite. 'Eu já pude mostrar, sendo
prefeito e governador, a forma como eu ajo, respeitando
o Parlamento que é escolhido pela população. ' Na
réplica, Virgílio, que foi senador, destacou sua
experiência no Legislativo e no Executivo. 'Eu sei como
fazer, porque eu vi fazer', afirmou, antes de dizer que
não é 'aprendiz'. O ADRIANA FERRAZ, PEDRO
VENCESLAU, CAROLINA ERCOLIN, GUSTAVO
QUEIROZ, CASSIA MIRANDA, NATÁLIA SANTOS e
DAVI MEDEIROS
'Se chegarmos à Presidência, estadistas do mundo
inteiro vão falar: 'agora sim o Brasil começou a falar
sério da Amazônia, o que vai significar muito do ponto
de vista da economia'. (... ) É possível ser liberal e, ao
mesmo tempo, sensível socialmente. '
Arthur Virgílio Ex-prefeito de Manaus
'Não precisa de! desmatamento para crescer
economicamente (... ) O Brasil precisa mostrar
compromisso com desmatamento zero para ter
credibilidade, inclusive para o comércio de produtos que
não tenham relação com a floresta. '
Eduardo Leite Governador do Rio Grande do Sul 'Sou a
favor? da formação de um fundo » soberano composto
por todas as empresas da Zona Franca de Manaus,
para que fique claro para o Brasil e para o mundo que
aquelas empresas contribuem com investimento para
manter a floresta. ' João Doria Governador de São
Paulo
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 2 -
Reforma Administrativa, Banco Central - Perfil 1 -
Reforma Administrativa Ampla