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ARTIGO - Anti-Bolsonaro


Banco Central do Brasil

Revista Isto é/Nacional - Artigos
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Germano Oliveira


A um ano das eleições, temos duas certezas. A primeira
é que Lula deve estar no segundo turno e que a outra
vaga não pode ser de Bolsonaro. O capitão é a figura a


ser expurgada nas urnas. Ele não pode ter a
possibilidade de um novo mandato. Estes últimos quatro
anos no Poder foram os piores das nossas vidas. Ele
não está deixando pedra sobre pedra. Vai nos legar
uma herança maldita a partir de 2023. Não podemos
permitir que tenha a mínima chance de obter um novo
mandato. O ideal é que ele não tivesse condições de
ser candidato, que sofresse impeachment ou tivesse a
candidatura cassada pelo TSE pelos crimes que já
cometeu. Mas, como isso não está no horizonte político,
a tarefa das pessoas de bem, os autênticos democratas,
será no sentido de se unirem contra ele, num
movimento anti-Bolsonaro. Os candidatos de centro
precisam construir uma frente contra ele.

Se é consenso que Lula estará no segundo turno, até
porque todas as pesquisas apontam essa tendência, a
missão da terceira via será a de tirar Bolsonaro do jogo,
inviabilizando sua candidatura ou neutralizando seu
discurso de salvador da pátria, de o “Messias” que veio
para mudar as regas do jogo em prejuízo dos que
estavam insatisfeitos com a corrupção e o “comunismo”
do PT. Na verdade, o bolsonarismo não passou de um
movimento que criminalizou a corrupção petista para
institucionalizar a corrupção rasteira das rachadinhas
familiares dos Bolsonaro.

Está cada vez mais claro que o ex-capitão somente será
retirado do segundo turno por um candidato forte, da
terceira via, que exprima os anseios populares por uma
candidatura inovadora que venha resgatar o Brasil de
todos os brasileiros, sem divisões entre os “nós e eles”
que tanto mal tem nos feito. Precisamos de um
presidente que não apenas acabe com os malfeitos,
mas que nos recoloque no rumo do desenvolvimento.
Afinal, com a dupla Bolsonaro/Guedes estamos indo
para o fundo do poço, com índices de desemprego
alarmantes, inflação descontrolada, juros nas nuvens e
com uma crise fiscal sem precedentes, onde a
responsabilidade fiscal só é figura de retórica e o teto de
gastos uma ficção.
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