HONRARIAS - A farsa das medalhas
Banco Central do Brasil
Revista Isto é/Nacional - Brasil
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes
Clique aqui para abrir a imagem
Clique aqui para abrir a imagem
Clique aqui para abrir a imagem
Clique aqui para abrir a imagem
Autor: Vicente Vilardaga
Se há uma coisa que o presidente Jair Bolsonaro gosta
é de dar e receber distinções oficiais do Estado
imerecidas e sem critérios técnicos ou avaliação de
mérito. Há desde o início do governo um festival de
honrarias disparatadas para parentes, amigos e aliados
como dificilmente se viu no período democrático. Desde
que começou a distribuí-las a torto e a direito, como a
Ordem do Mérito Naval para o inapto ex-ministro da
Educação Abraham Weintraub ou a Grã-Cruz da Ordem
de Rio Branco para o guru Olavo de Carvalho, deu para
perceber que as nobres condecorações da República
estavam entrando numa espiral de decadência e
descrédito. O próprio Bolsonaro recebe premiações
indevidas. A última foi a medalha de Grão Mestre da
Ordem Nacional do Mérito Científico, que deveria
recusar por vergonha. Embora como presidente tivesse
direito à honraria, é um evidente despropósito, já que
ele, com sua persistente atitude negacionista e suas
tentativas constantes de atrapalhar o combate ao
coronavírus, só achincalhou a ciência nos últimos
tempos. Para completar, até agora, em quase três anos