Banco Central do BrasilO Estado de S. Paulo/Nacional - Bem estar
sábado, 13 de novembro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistasseguinte vai ao banco. Nessa oscilação, vai
encontrando uma forma de atravessar o luto. '
CARTILHA. Háum ano, Mariele desenvolve na Unesp
um projetoemgrupo para pessoas enlutadas pela covid,
com reuniões online - grupoacolhimento.
covid2021OWgmail. com. O trabalho deu origem à
cartilha E os Que Ficam?. A publicação indica filmes
(Cerejeiras em Flor e Para Sempre, entre eles) e livros
(como Morreste-me, de José Luiz Peixoto, e O Peso do
Pássaro Morto, de Aline Bei).
'Luto não é doença. Ele nos diz de uma história de
amor, seja com figuras familiares, amigos, ídolos e
bichos de estimação, edo processo de ressignificar essa
história', ensina a professora. Afinal, como escreve
Noemi Jaffe em Lili - Novela de Um Luto, 'o que resta de
alguém, pelo olhar de quem fica, é mesmo isso, o amor'.
Como amparar
O Permita que a pessoa se sinta triste. Não use frases
como 'bola para frente', 'seja forte', 'não fica assim' ou
'você vai esquecer'
Respeite o processo de cada um. 'O luto não tem
tempo, porque é individual, pode demorar anos', afirma
Elaine, especialista no tema o Deixe a pessoa falar
sobre quem se foi e expressar o que sente. 'Escute, seja
um abraço, um ombro, um ouvido', diz a psicóloga
Mariele o Sugira ajuda profissional, se a dor seguir por
muito tempo e atrapalhar o sono, a alimentação ou o
cotidiano. 'São vários sinais juntos', diz Elaine. 'Após
dois anos, é normal ainda chorar, mas estar chorando
direto, não. '
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Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
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