Banco Central do Brasil
O Globo/Nacional - Economia
Thursday, November 25, 2021
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes
aberto com a PEC foi a tônica do encontro de Bezerra
com a bancada do PSD, a segunda maior da Casa, para
debater o projeto. O relator se comprometeu a atualizar
dados sobre o espaço fiscal e a utilização dos recursos
para angariar o apoio do partido.
- A demanda principal que recebi é a atualização dos
números sobre tamanho do espaço, utilização do
espaço, e a programação dos pagamentos do Fundef
para que na segunda-feira, em novo encontro, a gente
possa voltar a conversar e criar, portanto, o ambiente de
apoio para que matéria seja apreciada na terça-feira -
declarou Bezerra.
O JUÍZO FINAL' DO PSD
O governo tem dito que o espaço fiscal da PEC será
suficiente apenas para o Auxílio Brasil, a desoneração
da folha de pagamento e para outras despesas
obrigatórias que serão reajustadas com a alta da
inflação, como salários e aposentadorias. O senador
disse que vai se concentrar na revisão desses números.
Líder do PSD, o senador Nelsinho Trad (MS), afirmou
que a próxima segunda-feira será o dia do 'juízo final' a
respeito do apoio do partido ao texto: - Estamos
convictos de dois pontos que têm o acordo de toda a
bancada: o auxílio de R$ 400 de forma permanente e a
desoneração da folha de 17 setores para ajudar na
retomada do desenvolvimento econômico.
Nos últimos dias, Bezerra já aceitou pontos como tornar
o valor dos R$ 400 mensais do Auxílio Brasil definitivos,
enterrando a proposta do governo de pagar este valor
somente até dezembro de 2022, quando baixaria para
R$ 220. Também foi acertado que o Auxílio Brasil terá o
mesmo tratamento de despesas como aposentadoria,
sem precisar demonstrar compensação fiscal para
eventuais aumentos.
Na noite de ontem, o ministro da Economia, Paulo
Guedes, disse que houve uma 'criseinfantil' jogando o
governo contra si mesmo quando foi proposta a
mudança no teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil
de R$ 400, que resultou na saída de dois integrantes de
sua equipe: - Temos que pensar que o Brasil é um
pouco maior que essa crise infantil de polarização
política, de jogar um pedaço do governo contra o outro -
disse o ministro. (Colaborou Manoel Ventura)
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