Banco Central do Brasil
O Globo/Nacional - Economia
Thursday, November 25, 2021
Banco Central - Perfil 1 - IPCA
correção vai ficar entre 9, 5% e 10%, segundo a escola.
O presidente do Sindicato Estadual das Escolas
Particulares de São Paulo, Benjamin Ribeiro, prevê
reajuste entre 10% e 13% em 2022. Ele lembra que,
para reter alunos no ano passado, muitas escolas
reduziram o valor da mensalidade na esteira da crise
causada pela pandemia.
Além disso, coube aos colégios arcar com os custos de
adaptação ao ensino remoto. Em 2021, nova reviravolta
coma adaptação ao modelo de regime híbrido, além do
impacto adicional da inflação, com destaque para a alta
de alimentos e da energia elétrica.
- Temos convicção de que (os diretores) levam em
conta o orçamento e também a comunidade em que
estão inseridos. Entretanto, o setor educacional não
está em uma bolha, imune ao que está acontecendo no
país. Imaginamos que vai ser muito difícil fugir de um
aumento de dois dígitos, em média - diz Ribeiro.
O economista Fabio Romão, da LCA Consultores,
lembra que o reajuste salarial dos professores pressiona
custos. O índice de referência é o INPC, que subiu 11,
08% em 12 meses até outubro. Mas a recomposição
nem sempre acompanha o indicador. No Estado do Rio,
por exemplo, foi acordado aumento de 6% este ano,
divididos em três parcelas. Um patamar abaixo do INPC
acumulado em 12 meses até abril, data de referência
para a negociação, de 7, 59%.
Segundo o diretor do Sindicato de Estabelecimentos de
Ensino do Rio, Frederico Venturini, 70% das escolas da
cidade são pequenas. A maioria não reajusta pela
inflação:
- As escolas vão ter uma queda na sua margem porque,
se reajustar muito, vão perder alunos, que
simplesmente saem da escola e vão para uma mais
barata.
'O setor educacional não está em uma bolha, imune ao
que está acontecendo no país. Imaginamos que vai ser
muito difícil fugir de um aumento de dois dígitos, em
média'
Benjamin Ribeiro, presidente do Sindicato Estadual das
Escolas Particulares de São Paulo
'As escolas vão ter uma queda na sua margem porque,
se reajustar muito, vão perder alunos, que
simplesmente saem da escola e vão para uma mais
barata'
Frederico Venturini, diretor do Sindicato de
Estabelecimentos de Ensino do Rio
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