Clipping Banco Central (2021-11-25)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Poder
Thursday, November 25, 2021
Cenário Político-Econômico - Destaques Jornais
Nacionais

do ex-ministro da Justiça pela do atual procurador-geral
da República, Augusto Aras. Mendonça é o nome
'terrivelmente evangélico' que Bolsonaro havia
prometido indicar para uma vaga no STF.


Alcolumbre fez nesta quarta-feira (24) um longo
discurso sobre o assunto, rebatendo a acusação de que
havia tornado inoperante alguns órgãos, justamente por
não agendar sabatinas na comissão.


Citou como exemplo o CNMP (Conselho Nacional do
Ministério Público), afirmando que as sabatinas que lhe
cabiam haviam sido feitas, mas que o plenário do
Senado ainda não realizou as votações previstas.


O ex-presidente do Senado também afirmou que tinha
preferência por realizar primeiramente as sabatinas para
cargos com mandatos, e não para vagas vitalícias,
como as indicações para tribunais.


Ele citou especificamente as indicações de Mendonça,
para o STF e também para uma vaga no TST (Tribunal
Superior do Trabalho), cuja indicada é a desembarga
fora Mor gana de Almeida Richa.


'Pessoalmente, se tivesse que escolher, eu optaria por
colocar todos os cargos nesse momento, os cargos que
dispõem de mandato, e não os vitalícios', afirmou.


Alcolumbre também comentou a pressão que vinha
recebendo, inclusive ataques de ódio em virtude da sua
religião. Respondeu as críticas de que ele próprio
poderia estar perseguindo um evangélico. 'Eu sou
judeu. Como que eu estaria perseguindo um
evangélico?', questionou.


Alguns senadores elogiaram a iniciativa, mas
aproveitaram para criticar a demora para o
agendamento da sabatina. Esperidião Amin (PP-SC) se
exaltou e bateu na mesa, afirmando que Alcolumbre,
como presidente da CC), é 'um súdito do regimento [do
Senado], mas é um súdito rebelde'.


Alguns senadores, como Simone Tebet (MDB-MS) e
Carlos Portinho (PL-RJ), pediram uma solução mais


rápida sobre o calendário das sabatinas.

Um dos temores é que a sabatina de Mendonça fique
para quinta-feira (2), o último dia do esforço
concentrado, correndo o risco de ser adiada, caso as
oitivas anteriores se prolonguem.

O agendamento da análise do nome de Mendonça
acontece um dia após reunião na residência oficial do
Senado entre Alcolumbre, o presidente da Casa,
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o líder do governo,
senador Fernando Bezerra (MDB-PE).

Pacheco informou no mesmo dia que havia recebido
uma sinalização positiva de que Alcolumbre pautaria a
sabatina de Mendonça durante o esforço concentrado.

O senador pelo Amapá vem sendo cobrado duramente
por evangélicos, por membros do STF e por outros
senadores para destravar a sabatina do ex ministro da
Advocacia-Geral da União.

A cobrança acabou respingando em Pacheco, que
passou a ser pressionado para levar a análise
diretamente para o plenário do Senado.

Durante sessão plenária na semana passada, alguns
senadores, como o líder do Podemos, Álvaro Dias
(PodemosPR), chegaram a ameaçar uma de
paralisação dos trabalhos do Senado se a sabatina de
Mendonça não fosse realizada pela CC)J.

MUDANÇA EM APOSENTADORIA DO STF NÃO TEM
ACORDO, DIZ LIRA

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse
nesta quarta (24) que a

PEC (proposta de emenda à Constituição) que reduz a
idade de aposentadoria de ministros do STF (Supremo
Tribunal Federal) de 75 para70 anos não tem acordo
para prosseguir na Casa. Questionado sobre a
possibilidade de a PEC avançar, após o texto ter sido
aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)
na terça (23), Lira lembrou que, na reunião foi aprovada
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