CABELOS &CIA 281 2727De assistente a profi ssional, como aconteceu
essa evolução?
Depois de dois anos, o Miro Pereira me promo-
veu para profi ssional, mesmo sabendo que sua
equipe fi caria desfalcada. Isso foi muito legal da
parte dele. Eu já estava sendo observado duran-
te trabalhos externos e shootings fotográfi cos,
e quando passei a cabeleireiro, a Rosângela
Barchetta [sócia do Studio W] me indicou vá-
rios cursos. Fiz o da academia londrina Vidal
Sassoon por três anos consecutivos.
Além do Miro Pereira, algum outro
cabeleireiro o inspirou?
No início, buscava infl uências em nomes como
Wanderley Nunes e Marco Antônio de Biaggi.
Acho importante para evoluir em técnicas, em
postura profi ssional. Atualmente me inspiro tam-
bém em cabeleireiros do exterior e até em pes-
soas que não são da área da beleza. Tento bus-
car inspiração ainda dentro de mim, revisitando
as minhas criações quando possível. Outra fonte
inspiradora é a natureza, sempre.
Fazer cursos também é inspirador, não?
Sim! Além da Vidal Sassoon, fi z especializações
na Academia Toni&Guy de Londres e aprimorei
técnicas de visagismo com Claude Juillard, em
Paris, e de refl exos no renomado salão Nine Zero
One, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Qual foi seu maior desafi o?
Com certeza, aconteceu quando fui promovido
de assistente a profi ssional. Mas foi uma difi cul-
dade mais interna do que externa. Bateu muita
insegurança e cheguei a fazer até cursos de au-
toconhecimento e liderança. Eles me ajudaram
a vencer o medo de errar e contribuíram para eu
acreditar mais em mim.
Tornar-se embaixador de Wella Professionals
também foi desafi ador...
Claro! Era apenas para realizar um trabalho no
lançamento de Oil Refl ections e se transformou
em outra coisa. Foi uma enorme surpresa, fi quei
me perguntando: “Por que eu no meio de tantos
profi ssionais bons?” Uma oportunidade e tanto,
demonstrou a confi ança depositada em mim
e me permitiu uma visão global da beleza, me
trouxe muito conhecimento.