Carbono Uomo - Edição 13 (2019)

(Antfer) #1
QUADRO
A quantas anda o futebol por aqui (em 2018)

CAMPEONATOS OFICIAIS


29 Organizados.
173 Clubes participantes.
747 Partidas realizadas.

EQUIPES


45 participaram de competições nacionais.
5 exclusivamente de torneios nacionais.
123 exclusivamente campeonatos estaduais.
13 jogaram apenas uma partida em
competição nacional.

JOGOS


9 é a média por equipe na temporada.
4% das equipes disputaram 30 ou mais.
8% disputaram entre 20 e 29.
11% disputaram entre 10 e 19.

TRANSMITIR PARTIDAS É


IMPORTANTE, TAMBÉM,


PARA MENINAS QUE SO-


NHAM EM JOGAR FUTEBOL


é importante, também, para meninas


que sonham em jogar futebol, mas não


encontram referências femininas com


facilidade”, diz Roberta Nina, do canal


~Dibradoras. De olho não só nessas tor-


cedoras, como no público geral, a CBF


fechou parceria com o Twitter, que este


ano passou a transmitir ao vivo pela


internet uma partida a cada rodada do


campeonato feminino da série A1 e ace-


na em fazer o mesmo com a série A2.


RECORDE DE CLUBES


NO CAMPEONATO NACIONAL


Para estar apto a disputar competições


nacionais, da Confederação Sul-Ameri-


cana de Futebol (Conmebol) e da Fifa,


qualquer clube da série A do Brasileirão


masculino deve estar em dia com alguns


requisitos estabelecidos pelo licencia-


mento da CBF. Um deles, firmado este


ano, preconiza que só estará em dia com
a licença, portanto, liberados para parti-
cipar de torneios, os que tenham, tam-
bém, um time de futebol feminino na
ativa. “Trata-se de um ajuste necessário
do futebol aos tempos modernos”, afir-
ma Romeu de Castro, da CBF. Tal nor-
ma permite o acesso de um contingente
imenso à modalidade, uma vez que a
presença da mulher como atleta, gestora,
consumidora e torcedora é vista no ex-
terior como ponto crucial para o futebol
continuar crescendo. “É uma adaptação
a uma nova realidade, na qual o espaço
da mulher tem de ser preservado e res-
peitado”, completa.
Nas duas séries do torneio nacional,
hoje, há pelo menos 14 equipes com orça-
mentos superiores a R$ 2 milhões/ano.
Antes da resolução, sete desfrutavam de
tal caixa. “Entendo que, apesar de ain-
da não ser rentável, o futebol feminino é

sustentável”, afirma Júlio César Resen-
de, analista de desempenho do Santos.
Com a entrada dos chamados clubes de
camisa na disputa dos torneios nacionais
femininos adultos a partir da nova reso-
lução da CBF, estabeleceu-se um recorde
de participantes – 52 no total: 16 equipes
na série A1 e 36, na A2.

MÍDIA ESPECIALIZADA


ATUANTE


Hoje, existe uma imprensa especiali-
zada ativa – como nos canais espnW,
Planeta Futebol Feminino e A Vitrine
do Futebol Feminino – que olha com
atenção para o desempenho de times
e da seleção feminina, analisa tatica-
mente as equipes, cobra treinadores,
gestores, patrocinadores e lança luz
sobre histórias de atletas. “Isso nos
ajuda muito e amplia a nossa voz.

Emily Lima, ex-técnica

Roberta Nina
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