Carbono Uomo - Edição 13 (2019)

(Antfer) #1
27 Campeonatos estaduais
realizados pelas federações
Total de jogos: 546

DESTAQUES



  • Os torneios do Acre, Amazonas,
    Rondônia, Roraima e Tocantins tiveram
    apenas um mês de duração.

  • O campeonato paulista foi o de maior
    duração: oito meses.

  • A competição realizada na Bahia teve o
    maior número de participantes: 15

  • Em São Paulo foram disputadas
    mais partidas: 102

  • A maior média de gols por jogo (8,2) foi
    registrada no Piauí


2 Campeonatos nacionais
(A1 e A2) realizados pela CBF
Total de jogos: 201

DESTAQUES



  • A série A1 teve duração de sete meses e
    a A2, de quatro meses.

  • No total, foram disputadas 126 partidas
    na série A1 e 62, na A2

  • 3 foi a média de gols registrada na
    A1. E de 3,3 na A2

  • O Corinthians foi o campeão da série
    A1 e o Minas Icesp, do Distrito Federal,
    levantou o troféu da série A2


Fonte: Futebol Feminino no Brasil – Campeonatos Estaduais, Brasileiro
A2 e Brasileiro A1, temporada 2018, de Júlio César Resende

Poder dispor de mulheres que divul-


gam as modalidades femininas, criti-


cam e questionam os responsáveis é


importante”, diz Cristiane, atacante da


seleção. “Muita coisa mudou e evoluiu


do último mundial para cá. Ainda esta-


mos longe de ser o ideal, mas a própria


CBF passou a tratar a seleção feminina


com mais respeito e a divulgar mais as


atletas em seu site e redes sociais”, diz


a ~dibradora Nina. Ex-treinadora da


seleção principal, Emily Lima garante


que a maioria das informações do fu-


tebol que chega até ela tem origem nas


mídias especializadas. “Fico sabendo


de muita coisa que acontece no meio


via blogs, coletivos femininos e veícu-


los que cobrem o universo do esporte


praticado por mulheres”, afirma.


Se a evolução técnica acontecesse

na velocidade e no apuro com os quais


jornalismo, blogs e coletivos cobrem


o futebol feminino no Brasil, reforça


Débora Ferreira, auxiliar técnica da sele-
ção feminina Sub-17, talvez estivéssemos
um passo adiante em relação ao que a
modalidade se encontra hoje. “Certa-
mente, teríamos mais treinadoras dentro
do Brasil, porque há muitas ex-jogadoras
que, com capacitação, ocupariam as va-
gas que hoje estão na maioria dos casos
nas mãos de homens”, completa. O fute-
bol profissional não é o único a se bene-
ficiar com a consolidação de um cenário
composto por amantes do esporte.

PIONEIRAS


ONDE QUISEREM


Aline Pellegrino serviu a seleção
brasileira durante 19 anos. Foi zagueira,
capitã, vice-campeã olímpica e mundial
com o Brasil. Ao pendurar as chuteiras,
iniciou uma pós-graduação e cursou
gestão de futebol na CBF. Atualmente,
encara outra pós, desta vez em gestão no

esporte. Ainda que a CBF esteja à frente
do futebol feminino, o novo cenário da
modalidade deve muito a essa paulista
de 36 anos: ela coordena o futebol femi-
nino da Federação Paulista de Futebol
desde julho de 2016. De lá para cá, fez
nascer a primeira competição de base
federada do futebol feminino do País,
o Paulista Sub-17. Mais ainda, encarou
uma reivindicação histórica por mais vi-
sibilidade aos torneios e viabilizou trans-
missões via internet de partidas do cam-
peonato paulista adulto do ano passado
por meio do canal da FPF. A sacada
dela? Levantar verba na Lei de Incenti-
vo ao Esporte e, invertendo o jogo, fazer
uma emissora de TV, a ESPN, procurá-
-la para exibir a final entre Corinthians e
Santos. Aline inovou ainda ao estender
às mulheres os louros que somente aos
homens eram ofertados: premiações às
melhores jogadoras em cada posição do
Campeonato Paulista.

Esporte | FUTEBOL FEMININO
Free download pdf