Revista - Especial de Natal VI

(Anita Santana) #1

do peso”, e que


precisaria perder alguns


quilinhos, para volta ser


esbelta, sem ter o


“desconfiômetro”, que


as náuseas e os vômitos


era um estado já


avançado de sua


gestação.


Depois que o


farmacêutico através de


um teste simples, lhe


comunicou sobre a


“grande novidade” que


iria ser mãe, “seu


castelo de cartas de


vivência desenfreada”


em meio o mundo do


vício em drogas


desmoronou.


Os noias e traficantes da


região onde vivia,


sabiam que uma


adolescente, “enbuxada”


traria grandes problemas
para seus negócios,
perante a presença
indesejada do juizado de
menores que não iria dar
mais sossego para os
seus investimentos.

Foi jogada de lado, e
reduzida a uma condição
de sub-humanidade, em
que ficava vagando pelas
ruas a procura de
migalhas alimentícias,
jogadas fora, entre
carros e pessoas, que
fingiam “uma
invisibilidade
hereditária”, diante
oferecer alguma atenção
para aquela criatura
desnutrida que não
continha nenhum tipo de
atrativo estético,
vivenciando um olhar
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