® Cruzoé 193 [Riva] (2022-01-07)

(EriveltonMoraes) #1

Alexandre Giordano, o senador da churrascaria


Com uma bagagem de processos por dívidas e invasão de terrenos e


suspeita de ter atuado como lobista em reuniões obscuras no


Paraguai, Alexandre Giordano, do MDB, chegou ao Senado em março do


ano passado, após a morte de Major Olímpio. Antes das eleições de 2018,


o ex-camelô jamais havia participado de uma eleição. No serviço público,


o único cargo que exerceu foi o de subprefeito, em São Paulo, nas gestões


de José Serra e Gilberto Kassab, entre 2005 e 2007. Apesar de ter um


patrimônio de 1,5 milhão de reais, Giordano não abriu mão da ajuda de


custo de 33,7 mil reais oferecida pelo Senado para levar sua mudança até


Brasília, onde ocupa um imóvel funcional. Assim como a colega Eliane


Nogueira, ele tem desfrutado das viagens oficiais. Em outubro, foi a


Glasgow, na Escócia, a pretexto de participar da COP-26. A viagem durou


11 dias. Antes de embarcar, recebeu 26.172,43 reais para custear


despesas com alimentação, hospedagem e transporte. Em nove meses de


mandato, o senador torrou mais de 121 mil reais do cotão parlamentar. A


maior parte do dinheiro foi usada para pagar combustível e comida. Em


um único almoço de domingo, em uma churrascaria conhecida de São


Paulo, ele gastou 1.130,10 reais. “Trabalho na semana, aos sábados, aos


domingos e de madrugada. Não me recordo dos detalhes dos gastos,

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