Play Station - Edição 258 (2019-07)

(Antfer) #1
23

E3 2019


O


trailer de Marvel's
Avenger não foi nada
esclarecedor, mas
tivemos acesso a
uma demo exclusiva
que confirmou que
o vídeo foi construído inteiramente em
cima de gameplay. Bem, mais ou menos.
Antes, um pouco de contexto. As
empresas responsáveis pelo game são
a Crystal Dynamics e a Eidos Montreal,
ambas bastante atuantes no mercado.
Enquanto a Crystal Dynamics cuidou do
revival da franquia Tomb Raider, o game
mais atual, Shadow of the Tomb Raider,
foi desenvolvido pela Eidos em 2018.
Com isso em mente, é possível notar
um pouco de Tomb Raider nas mecânicas
de Avengers. Uma delas, presente em
grande parte do trailer, são as cenas
de ação com prompts de comando, algo
bem constante nos jogos da Lara Croft.
A intenção de criar uma narrativa
mais emocionante por meio desse artifício
é comum. Por se tratar de um jogo da
Marvel, a narrativa precisa se sobressair
em relação ao gameplay. Caso contrário,
seria só um jogo de heróis enfrentando
infinitas hordas de soldadinhos em um
apertar de botões frenéticos e tediosos.

Inclusive, a demo que assistimos
mostrou um pouco dessa ação estilo
beat’em up. A apresentação se deu na
mesma fase em que todo o trailer do
jogo acontece, uma prólogo-tutorial. E
apesar dessa fase cadenciar a ação
com todos os heróis aparecendo de uma
vez (cada um em um trecho da fase), os
desenvolvedores já garantiram que cada
uma das fases será destinada a um herói
diferente dependendo da narrativa (você
vai ter que jogar com todo mundo).
A missão começa com Thor e o
Homem-de-Ferro, cada um indo para um
lado da ação. Com o controle de Thor,
dá para perceber um certo peso em sua
movimentação. O Deus do Trovão é forte,
manda os soldadinhos para longe com
poucas marteladas, além de acionar dois
poderes especiais simples e um especial
maior, que demanda um tempo de espera
até que seu carregamento seja concluído.
A mecânica dos ataques especiais
funciona igual para todos os personagens,
e já é possível de perceber isso quando o
controle passa para o Homem-de Ferro.
A diferença com ele é que a ação começa
em uma perseguição aérea e termina no
clássico combate corpo-a-corpo.
Passando a bola para o Hulk, sua parte

da fase parece mais um minigame do
que propriamente um desafio real. O
gigante esmeralda atropela tudo e todos,
arremessa tanques de guerra e salta
entre os destroços da ponte. É um
gameplay ágil e empolgante, pelo menos.
Com o Capitão América tudo volta aos
eixos. O líder dos Vingadores se mostra
muito parecido com o que a SEGA fez com
ele no seu jogo solo baseado no primeiro
filme do herói. Seus ataques de escudo
ricocheteiam nos inimigos e parece haver
alguma indicação de apertar o botão na
hora certa para ganhar mais combos,
mas não conseguimos confirmar isso.
A última parte da fase envolve
controlar Natasha Romanov e enfrentar
o chefe de área, o Treinador, em uma
clássica batalha de chefe com repetição
de ações, timing e algumas cenas de
corte jogáveis quando cada naco de vida
é arrancado do chefão. Não foi a batalha
mais animada, mas valeu como tutorial.
A impressão do todo é a de mais um
jogo de ação, com certos elementos de
RPG como níveis e personalizações de
habilidades, sem nada revolucionário.
Ainda é cedo para desacreditar do projeto
e vale a pena esperar por novidades nos
próximos meses.

Você começa o jogo com apenas cinco dos Vingadores mais tradicionais, porém poderá controlar outros que serão lançados em DLCs


MARVEL'S AVENGERS


O misterioso futuro dos heróis mais poderosos da Terra


PS4 | Crystal Dynamics, Eidos Montreal | 15 de maio de 2020

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