Plantas Medicinais - Edição 03 - Maria Zélia de Almeida

(Antfer) #1

alquimistas, filósofos e pensadores que produziram ao longo da evolução da
humanidade uma série de manuscritos. Um dos considerados mais
importantes é o “Papiro de Egbers”, originário do Egito, datado de 2000 a.C,
descrevendo mais de 700 tipos de plantas, receitas e formas de uso, para
dores, angústias, doenças de pele, inalações, gargarejos, banhos de assento,
dentre outros...


Algumas receitas despertam grande interesse até os dias atuais. Dentre elas o
“creme antienvelhecimento da pele”, com Olíbano e Cipreste, pela eficácia
destes óleos essenciais nos tratamentos de pele.


“A partir de meados do século XX, pesquisas transculturais e médicas com
evidências anatômicas, fisiológicas e emocionais vem transformando o papel
da aromaterapia, através da utilização dos óleos essenciais oriundos das
plantas aromáticas.


O fomento pela (re)construção de práticas e conceitos em relação ao que se
entende por saúde e doença vem transformando a forma de “pensar a ação”,
priorizando as ações complementares, ou seja, a inserção do conhecimento
popular na ciência e vice-versa. Sendo assim, a evolução da química sintética
não elimina o reconhecimento das práticas tradicionais em saúde. O retorno
às práticas mais próximas à natureza vem demonstrando uma tendência do
homem do século XXI em resgatar suas tradições e heranças culturais na
busca por melhor qualidade de vida.


Conhecimentos botânicos


A Botânica, direcionada às plantas medicinais, deve fundamentar-se
principalmente na identificação de drogas vegetais e na sistemática vegetal,
procurando sempre usar exemplos de espécies vegetais com atividades
farmacológicas conhecidas.


É de grande importância para quem trabalha com drogas vegetais, conhecer o
nome botânico das plantas, pois os nomes populares variam de uma cultura
para outra e da região geográfica onde se localiza.


O nome científico das espécies vegetais é binominal e escrito em latim. A

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