Para obter um fator de carga mais elevado existem três formas básicas:
a. aumentar o número de horas trabalhadas (ou seja, aumentando-se
o consumo de kWh), porém conservando-se a demanda de potência;
b. otimizar a demanda de potência, conservando-se o mesmo nível de
consumo de kWh;
c. atuar simultaneamente nos dois parâmetros acima citados.
Para se avaliar o potencial de economia, neste caso, deve-se observar o
comportamento do fator de carga nos segmentos tarifários horários e identificar
os meses em que este fator apresentou seu valor máximo. Isto pode indicar que
se adotou nestes meses uma sistemática de operação que proporcionou o uso
mais racional de energia elétrica. Portanto, seria possível, repetir esta sistemáti-
ca, após uma averiguação das causas deste alto fator de carga e determinando se
este valor pode ser mantido ao longo dos meses. Desta forma, para cada período
ou posto tarifário (ponta ou fora de ponta) existe um fator de carga diferente. O
fator de carga pode ser assim calculado:
sendo
FC – fator de carga do mês na ponta e fora de ponta;
CA – consumo de energia (kWh) no mês na ponta e fora de ponta;
h – número médio de horas no mês, sendo geralmente 66 horas para a
ponta e 664 horas para o período fora de ponta;
DR – demanda registrada máxima de potência no mês na ponta e fora de
ponta.
Desta forma, determina-se o fator de carga para as tarifas.
- Convencional
- Horária Azul
No posto tarifário Ponta: