EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES
Figura 6.14 - Lâmpada a vapor de mercúrio de alta pressão
A distribuição de cores na composição do espectro do fluxo luminoso desta
lâmpada é pobre apresentando luz branca azulada com emissão na região visível
nos comprimentos de onda de amarelo, verde e azul, faltando o vermelho. Como
o tubo de descarga emite uma quantidade considerável de energia ultravioleta,
torna-se necessário fazer uma correção de cor nesta lâmpada, visando aumentar
a cor vermelha. Isso é feito através da transformação da radiação ultravioleta em
luz vermelha, adicionando-se uma camada de fósforo no bulbo.
Assim como a fluorescente, a lâmpada a vapor de mercúrio também ne-
cessita de um reator para que este forneça tensão necessária na partida e limite
a corrente de operação.
A vida mediana de uma lâmpada a vapor de mercúrio de alta pressão é
superior a 15.000 horas com 30 % de depreciação do fluxo luminoso no período.
A eficiência luminosa, para uma lâmpada de 400 W que produz 22.000 lúmens,
irá apresentar um valor de 55 lm/W.
As lâmpadas de vapor de mercúrio foram muito utilizadas em ilumina-
ção pública, industrial interna e externa, em iluminação de fachadas de prédios,
monumentos e jardins, mas devido à sua baixa eficiência, foram substituídas
pelas lâmpadas de vapor de sódio, principalmente nos estacionamentos e na
iluminação pública.
6.3.5. Lâmpadas de Vapor Metálico
As lâmpadas de vapor metálico são semelhantes às de vapor de mercú-
rio, com exceção da presença de iodetos metálicos, pelo seu maior desempenho,