EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES
Introduzindo as perdas de cargas, respectivamente, para a linha de suc-
ção e recalque, equação 4, na equação 5, tem-se a equação 6.
H = H+ (^0) r.g +. Q=^2 H+ 0 + (ksr+ k). Q^2
p- 41 p 8fss.L
πD^25 s.g
8frr.L
πD^25 r.g
- r.g
p- 41 p
(6)
Onde:
Ls [m] e Lr [m] – comprimentos equivalentes, respectivamente, da linha
de sucção e da linha de recalque;
Ds, Ds [m] – diâmetros, respectivamente, da linha de sucção e recalque;
kr, ks [s^2 /m^5 ] – constantes da equação.
A Figura 7.35 mostra o gráfico Q versus H para as três instalações. A
equação 6 representa a curva da instalação e a perda de carga cresce paraboli-
camente com o aumento da vazão. A parcela H+ 0 = Hr.g est
p- 41 p
é denominada
altura estática e a parcela (ks+kr ).Q^2 =Hdin denominada parcela dinâmica. Lem-
brando que para reservatórios abertos a parcela r.g = 0
p- 41 p
. Assim a equação 6
torna-se a equação 7 e está representada na Figura 7.35.
H = Hest+Hdin (7)
A altura total de elevação da instalação é determinada pelo projetista
considerando-se diâmetros da linha de sucção e recalque compatíveis com as
velocidades de escoamento e menos perdas de carga possíveis, com o objetivo
de eficientizar a instalação. Com a altura e a vazão definidas, o projetista sele-
ciona a bomba e o seu motor de acionamento com os melhores rendimentos
possíveis, eficentizando o grupo.
7.2.8.1.2 – Alturas da total de elevação da bomba
Da Figura 7.35, isolam-se a entrada e a saída da bomba apresentadas na
Figura 7.36, mostrando-se as pressões, os diâmetros e as velocidades nas seções
2 e 3.
A altura total de elevação de uma bomba é a diferença entre a altura do
total na saída da bomba (ponto 3) e a altura total na entrada da bomba (ponto 2).
Aplicando-se Bernoulli entre 2 e 3, da Figura 7.36 tem-se a equação 8,
onde 2 representa a entrada da bomba e 3 a sua saída.
(^) H =
r.g
p 3
- r.g
p 2
- z-2g 32 z
v 32 - v^22 (8)
- z-2g 32 z