Como já foi visto, a taxa de transferência de calor por convecção au-
menta quando a superfície de transferência está sujeita a uma corrente de ar
em movimento. Então, neste caso, os valores da tabela anterior, que são para
ar parado, devem ser ajustados de modo a levar em conta o acréscimo do coefi-
ciente de película com o aumento da velocidade do ar. Esse ajuste pode ser feito
usando os fatores de correção mostrados na Tabela 8.13. Como orientação, em
valores aproximados, a velocidade do ar de até 4 ou 5 m/s representa uma brisa
leve, entre 5 e10 m/s uma brisa mais forte.
Tabela 8.13 – Fator de correção devido à velocidade do ar sobre a tubulação
Velocidade do ar (m/s) Fator de correção
0,00 1,0
0,50 1,0
1,00 1,3
1,5 1,5
2,00 1,7
2,50 1,8
3,00 2,0
4,00 2,3
6,00 2,9
8,00 3,5
10,00 4,0
Calculando-se essas perdas e considerando todos os custos envolvidos
na produção do vapor e aqueles relacionados ao isolamento, pode-se encontrar
uma espessura ótima para o isolamento térmico. No entanto, na prática, rara-
mente a espessura dos isolamentos térmicos é determinada por cálculos. Na
maioria dos casos utilizam-se espessuras que já estão consagradas pelo uso. A
tabela que segue mostra um exemplo com as recomendações de um fabricante.